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O Eu-Inatingido
Mauro Gonçalves Rueda

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Documento do Autor
maurorueda5@hotmail.com
maurorueda@uchoanet.com

©2003 — Mauro Gonçalves Rueda

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Índice

Pré-Fácil
O EU
O Autor

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O EU-INATINGIDO
(Livro I)

(Pensamentos)

Mauro Gonçalves Rueda

São José do Rio Preto, 1.988.

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“Reformulation, re-arrange the game you’re in
Let us start from begin with confidence you’ll win
That’s the reason you were born...”
(How Could I Know? — Raul Seixas) *

 

 

 

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Para:
Maricy e Joyce de Castro Rueda.
Para minha mãe e meus irmãos.
Para meus avós (Em Memória):
Ermínio Antônio de Oliveira & Carmem Rueda.
João & Maria Gonçalves.
Ainda para meus irmãos:
Milton F.° e Ângela (Em Memória).
Para meu paizão:
Milton (Em Memória).
Para:
meus cunhados, cunhadas, sobrinhada. Família Bolsoni e Bertoni. Dra. Íris, que leu meus dois originais enquanto trabalhei na Câmara Municipal de Rio Preto.
Em especial:
Dr. Miguel e D. Lila Chaddad, meus padrinhos e pais adotivos.

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O EU INATINGIDO
(Pensamentos)
Livro I

 

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PRÉ/FÁCIL

 

Talvez nem tanto. Ou, simplesmente, nada pode ser resumido ou sucinto tão facilmente. No entanto, é dever do homem, tentar. Poucos foram felizes e conseguiram seus propósitos de forma satisfatória, legando ao semelhante e à humanidade, as preciosas pérolas que “podemos” cultivar e dividir.

Este primeiro livro — O EU —, é tão despretensioso quanto o segundo já editado pela eBooksBrasil.org. A inversão confirmando que nem sempre os primeiros chegam antes. O EU são “achados”, “retalhos”, “apanhados” aqui e acolá, ao longo dos anos, em meio às gentes, na solidão das madrugadas — “o mero sonhador vagabundo”, como fui rotulado à socapa. São pensamentos populares, mesclados e amalgamados por alguns conceitos próprios. Afinal, todos pensamos e meditamos. Ou ainda, pensamos que o fazemos.

Generalizar para não ferir ou ferir ao generalizar? Eis a questão. Não há, obviamente, o intuito e a desfaçatez de “pregar”, “catequizar” ou julgar e humilhar seres constituídos pela mesma essência deste escrevinhador amador. São pensamentos que, em verdade, praticamente todos nós já ouvimos ou tivemos em átimos momentâneos. A questão é: amadurecemos o suficiente para colocarmos em prática o que tomamos por princípio ou filosofia de vida? Mais uma vez nos acorre à mente a questão do mundo des-humanizado em que vivemos. A violência, as guerras, a arrogância do homem frente à natureza e os mistérios insondáveis do Universo. Neste último caso, mera falácia e charlatanismo. Somos os charlatães prevendo futuro e conversando com um Deus que se revela à poucos privilegiados, para respondermos aos “sedentos” e aflitos, exatamente o que necessitam. E podemos fazer dinheiro com a sede e a aflição do irmão. Afinal, aprendemos os rituais e temos à nossa mercê, nossos mensageiros psíquicos.

Além do que, somos repetitivos até mesmo em pensamentos. Tudo grassa em tragédias, dores, padecimentos, grilhões, gemidos, medo, insegurança, chacinas, guerras e ignorância. Ignorância — mãe de todos os males. Não obstante tantos exemplos aterradores, indigestos, inaceitáveis, continuamos nos violentando, digladiando e destruindo os maiores patrimônios da humanidade: o planeta em que vivemos e a própria humanidade. Berramos e se o inimigo não se assusta, mais cômoda a autodestruição.

Nunca é demasiado repetitivo fazer ressaltar que, a natureza é perfeita e, se por desventura, torna-se adversa, é porque a violentamos o tempo todo. Tudo é infinita e inquestionavelmente belo, perfeito e promissor enquanto não sofre a interferência dos homens destituídos do amor pelo Universo, pelo planeta em que vive, pela natureza com sua fauna e flora e, muito mais, para consigo próprio e para com a humanidade. Contudo, vivemos a existência do “EU”, “MEU”, nos esquecendo das pequenas nuanças que, aparentemente insignificantes, nos legam as maiores riquezas e os maiores bens que podemos guardar sem ranço, traças e poeira.

É evidente que, fossemos perfeitos, não teríamos que passar por tantos percalços e sofrer ao ver e constatar que a injustiça, a maldade, o ódio e a incerteza imperam em nosso mundo. Um mundo que pertence “aos espertos”, “os ligeiros e rapaces”, os que jamais dão tréguas aos seus iguais e vivem em função de subjugar, humilhar, ludibriar, corromper e fazer sofrer, roubando um dos mais ricos legados que nos foi incutidos pela História da Humanidade: a DIGNIDADE. Mesmo porque, com ela, vicejam o respeito, os princípios morais, intelectuais, espirituais, humanitários e libertários, nos tornando “cativos felizes” do divinal AMOR por tudo e por todos.

Somos, por natureza, dúbios. E lutamos contra uma dessas duas partes. Em alguns, prevalece o Médico, em outros, o Monstro. Mas tudo é questão de tempo. Provações e aprendizado. Ah!, o tempo! Somos poucos, quase nada frente à Eternidade e, nela, encontra-se engendrado o tempo. Nos redimiremos, certamente. Não há mero acaso. Nem injustiça perene. Nem Leis ou Códigos que não se adaptem de conformidade com a evolução gradativa e morosa da raça. Este é o “EU — INATINGIDO”, esboço de conceitos, pré/conceitos, sonhos, esperanças e fé no SER HUMANO. Um dia, venceremos à nós mesmos e então, já não nos soará tão humilhante berrarmos em alto e bom som: “EU SOU CAPAZ DE AMAR/PERDOAR/DOAR/ENTREGAR-ME SEM MEDO AO MUNDO E ÀS SOCIEDADES”. Simplesmente porque, nós conseguimos vencer o outro em nós para, finalmente, nos tornarmos UNO — sem raça, credo, cor, bandeiras, pátrias, governos, estados e canga no pescoço.

Não sou dono de verdade alguma. Sequer posso afirmar de forma convicta, o que é verdadeiro ou falso num tempo em que o absurdo nos rouba uma côdea da razão e do discernimento. Porquanto, é necessário que aprendamos a respeitar, preservar os direitos e a dignidade dos povos e nações, buscando romper com todas as fronteiras e idiomas que nos separam. É necessário que nos doemos e prossigamos sem olhar para trás para vendo o resultado de nossa doação. Este é “O EU” e, quem sabe, “O NÓS”.

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OBS: colocando termo a este esboço, quero dedicá-lo especialmente para uma pessoa que, em tão pouco e parco tempo, fez com que eu me sentisse novamente capaz de rebuscar meus valores e questionar determinadas situações e atitudes dos homens que vivem o tempo todo somente para si. Ele provou-me o contrário – o Editor, Sociólogo, Libertário, e mais, muito mais, o Homem simples, que tem por princípio, doar o seu tempo e a si próprio a tudo o que acredita. Sobretudo, ao ser humano, seu semelhante. Enfim, à humanidade que faz parte de seu EU. Teotonio. Simplesmente, Teotonio. Aquele que encontra-se sempre à disposição; a um clique de você com o seu “EMAI(M)-ME”. Obrigado.

Mauro Rueda, São José do Rio Preto/Uchoa, 29 de janeiro de 2003.

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O EU

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Evoluímos em todos os sentidos, gradativa e ininterruptamente. Nos campos Moral, Intelectual e Espiritual.

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Quanto maior, mais acentuada a evolução espiritual, maior torna-se a nossa busca pelo aperfeiçoamento moral.

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O mesmo ocorre no campo intelectual, uma vez que, evoluídos espiritualmente, se nos aumenta a capacidade de entendimento e compreensão da vida e das ciências naturais.

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Mister faz-se que nos voltemos para a vida espiritual. Nela está contida toda a essência do Ser e do Universo.

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O planeta não necessita de homens belos, fortes e bem sucedidos financeiramente. O planeta necessita de muito, muito mais...

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A sabedoria e a caridade não requerem diplomas universitários. Da mesma forma que, a ignorância e a mesquinhez poderão se servir destes adornos.

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Eu sou o problema, eu me resolvo.

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Não serás capaz de a nada divisar em teu semelhante se, em ti, nada encontras.

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A conduta serena diante das intempéries e agruras da vida, conduz a resultados coerentes e edificantes.

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Quanto mais nos despojamos de tudo o que mais o homem busca nesta vida de ilusões — riqueza, poderes, paixões —, mais nos aproximamos da verdadeira e eterna riqueza.

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Não basta o saber. É necessário que procures e te encontres para que, realmente, saibas de ti e do teu próximo.

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Algumas privações mundanas maltratam a carne, nunca o espírito evoluído.

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Sê o que és e, basta.

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Na ausência de pessoas, medita e aprende a conviver consigo mesmo.

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Porque crias em quimeras o que jamais alcançarás?.

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Aprende a amar tua companheira com a pureza de uma criança.

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Pesa teus procedimentos; medita sobre tua conduta em atos e palavras e, melhora-te ininterruptamente.

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A vida ensina. Você aprende, analisa e aperfeiçoa.

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Não te desesperes. Não há este abandono que vês com teu olhar céptico. Há sempre alguém à tua volta. Atenta para tal fator e encontrarás mãos estendidas.

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As palavras poderão atingir o objetivo que almejares. Conquanto, não esqueças, elas voltam.

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A liberdade é uma conquista deveras cara. Respeite-a.

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Vigia teus pensamentos. Nem sempre eles te conduzem à verdade.

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Ser humilde, é virtude que aos sábios e grandes seres compete.

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Cuida com as palavras que proferes. Elas são, seguramente, a impressão que farão de ti.

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Busca não apegar-te demasiado à matéria. Ela simplesmente, deteriora-se com o passar do tempo.

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Traduz em confiança, carinho, dedicação e respeito, o amor que tens para com sua (seu) companheira(o).

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Sejas paciente. Não te atires em buscas inúteis do que mais almejas. Um tempo certo e preciso, há para tudo e para todos.

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A tua alma é mais nobre que qualquer sangue azul, operário.

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Em ti, amiga, aprendi a amar muito da essência humana que, às vezes, tão insidiosamente fornida de falsos conceitos, perece sob o jugo da máscara do orgulho e da empáfia.

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O sofrimento humaniza aqueles que mourejam por melhorar. No entanto, animaliza e embrutece aos ignorantes e orgulhosos.

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Seja humilde. Será citado com respeito e admiração pelos verdadeiramente sábios.

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Nada peças em troca do que legas. O que, por merecimento, tiver que ser teu, a ti chegará. Natural e espontaneamente.

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Vigia teus pensamentos qual fossem teus próprios inimigos.

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A dor que agora sentes, é somente mais um degrau para o infinito.

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Aprende a olhar para as pessoas que não se lhe mostram em adornos e falsas rotulações.

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Desmoralizam-te através de meras palavras e deixa-te preocupado? Pensa e concluirás que, te sentes inseguro moralmente.

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Desconfia dos excessivamente bajuladores que dirigem-te frases e elogios de forma extremada. O envaidecido é, antes de tudo, uma presa fácil para os interesseiros.

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Aprende a amar com serenidade, confiança e dedicação. Somente assim, o amor quedará em paz.

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A consciência do justo é a sua própria justiça. Ou, juiz.

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Contenta-te com o que possuis. Ou melhor, atenta para o que podes perder sem que jamais tenhas percebido e dedicado o merecido valor.

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Sonha, mas agarra-te à realidade em que vives no momento.

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Pobre daquele que perde o seu tempo a vasculhar a vida do vizinho!.

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Se te encontras sem fé, esperança e amor, muito pouco — ou quase nada —, te resta de positivo nesta vida.

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Procura na simplicidade das coisas, o grande valor que ela, simplicidade, guarda sem que percebas.

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Não te ajoelhes diante dos homens. Eles são tão somente iguais.

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Admira teu semelhante com razão e ponderação, jamais te deixes enganar pelo excesso, a ponto de endeusá-lo. Cedo ou tarde, decepcionar-te-á.

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Erras e, é natural. Reconhece o erro e busca corrigir-te. É uma virtude.

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Passarás a vida toda abraçado à insônia que te causa a riqueza ilícita.

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Percebe a tua felicidade e aprende o teu tamanho e capacidade.

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Carrega o teu fardo com seu peso natural e inerente sem torná-lo ainda mais pesado a ponto de torná-lo insuportável para tuas forças ou, sucumbirás em tua missão.

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Diga apenas a verdade sem nada a ela acrescentar. É desnecessário.

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Como pretendes convencer o teu próximo se, nem mesmo a ti consegues lograr tal intento?.

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O egoísta desconhece o valor do próximo.

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Feliz daquele que, embora ferido, ama e perdoa.

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Nem sempre se discerne o sentimento. E a compreensão e a capacidade humanas, perdem-se na infinidade da alma.

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A auto-análise leva-nos a solução de problemas dantes aparentemente insolucionáveis.

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Os materialistas são imagens refletidas por seus bens.

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Na dúvida, analisa e age com cautela e prudência.

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O multívolo, às vezes, finda sem nada.

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Não ignores teus problemas hoje ou, terás que ignorá-los por toda a tua vida.

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Nunca venha julgar-te o mais sábio dos homens. Acrescenta este conceito à tua sabedoria.

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Não espera por socorro como quem não vê saída. Procura socorrer-te a ti próprio.

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Um dia, o pão poderá faltar à tua mesa. A tua consciência é tua guarida.

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O aparentemente mais insignificante dos seres, não deixa de ser um Universo em si. Aprende a olhar para ele com o mesmo olhar que volves para o teu próprio ser.

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No pélago de um poema triste, há sempre a profundidade da dor de um poeta. A imensidão de seu deserto, a imensurável grandeza de sua alma e, a solidão da sapiência.

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Vende o teu trabalho ao patrão com a mesma dignidade com que pagas pelo pão de teus filhos. Jamais deixes que te transformem em insensível máquina de produção.

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Porque não conseguistes mover montanhas com tua fé, a repudias atirando-a nalgum canto do desânimo?.

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Aceita a força dos acontecimentos. Tudo tem a sua razão e a natureza jamais erra.

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A insignificância do que ontem erigistes, foi um degrau para a tua grande obra de hoje.

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O que hoje te põe atônito e espantado, no futuro, ser-te-á natural.

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Porquê tanto rogas por Deus, ó grande e poderosíssimo homem?.

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A serenidade conduz à razão que, por sua vez, nos tornam claros o problema e a forma de resolvê-lo.

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Medita no silêncio sobre as causas dos teus aborrecimentos.

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Quanto mais te apegas ao mundo em que vives, mais procuras possuir do mundo e, por mais que possuas, nunca conseguirás satisfazer teus anseios.

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A conduta moral é, antes de tudo, um bem preciosíssimo.

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Enganas aos outros ao expor tua forma de pensar sem no entanto vivê-la?.

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A ignorância retarda o processo de desenvolvimento do ser humano.

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A vaidade é somente uma fraqueza do espírito sujeito às coisas frívolas da vida.

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Pobre daquele que na riqueza, se esquece que um dia foi miserável e, por isso, em sua cegueira, continua a sê-lo.

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O ambicioso não consegue ver o que possui e pode passar a tirar daqueles que quase nada têm.

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Tornar alguém feliz, é uma forma de o ser.

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A solidão é um dos caminhos para o Eu.

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Não te deixes aprisionado na sujeição de erros, procura extirpá-los.

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Estima ao teu cão, mas não esqueças do teu serviçal.

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Olha para o homem, às vezes, tão somente como um ser diverso e caótico. A falta de personalidade do mesmo, provar-te-á esta máxima.

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Pobre de ti que te escondes por detrás de tua fútil imagem!.

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Não te esqueças nunca que, um patrão será sempre um patrão. Mesmo quando estender-te as mãos.

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Pensa, mesmo sabendo que, eles odiar-te-ão por fazê-lo.

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Pensa um pouco e hás de sofrer sob o jugo de tuas idéias a destoar de tudo o que eles pregam e esperam que engulas sem questioná-los..

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Cuidado com o homem que muito te aplaude hoje. Amanhã, poderá ser o primeiro a atirar-te pedras.

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Não chores teus mortos. Enterra-os e cuida daqueles que restam vivos ao teu redor.

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O medíocre se compraz com as próprias besteiras.

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Aprende sozinho a enfrentar teus problemas. Um dia chegarás à conclusão que, a única pessoa capaz de ajudar-te sem o menor interesse — enquanto a humanidade continuar mergulhada na ignorância —, não encontra-se além de ti.

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Aprende a sofrer calado a tua dor. Lamentações farão de ti, somente mais um frágil.

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Não condoa-te dos que sofrem justamente a responder pelos erros praticados. O sofrimento purifica o homem e o torna melhor.

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O pobre, esmagado pela má distribuição de rendas, vive a cortejar o rico: essa espécie de “ladrão refinado”.

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Roubam bem alguns ricos que, carregam à tiracolo, a lei e a justiça medíocres dos homens.

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Procede como se nada soubesses e, aprende humildemente que, por mais depurada a tua inteligência, muito te falta aprender.

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O que importa a tua sabedoria se, o teu egoísmo a sufoca?. Se dela, somente faz uso para sobrepujar e humilhar teu semelhante?.

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Realizas teus atos mesquinhos de forma e escondê-los dos que te rodeiam. Conquanto, saibas que, um dia, eles serão revelados diante de todos.

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Não ama o seu semelhante quem só penso em si.

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Se não estás bem contigo, não estarás com os outros.

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Alimentas o amor em ti, todos os dias, como alimentas o teu corpo que, sucumbiria se assim não procedesses.

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Atenta para ti próprio e verás que, muito pouco te conheces.

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Aprende a admirar a simplicidade das almas caridosas.

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Compara-te com um corpo celeste, mas saibas, és ainda somente um grão de areia.

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O ódio ulcera a alma e te faz sofrer.

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Não compara e nem nega o teu irmão pelas rotas e puídas roupas que o cobrem. Sobretudo quando aqueles que te cercam, vestem-se com pompas.

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Não despreza nem ao mais vil dos homens. Lembra-te que, a perfeição, é para todos.

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Não critique o ignorante, ensina-o.

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O teu cão é alvo do teu amor em detrimento do vizinho que odeias?.

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O que é a tua grandeza diante do Universo?

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Não deixes que os homens ceguem a tua alma. Somente assim, poderás continuar sondando caminhos e razões que eles, homens, desconhecem.

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Se já não te fias no que se lhe chega pela boca do homem, atenta para o que profere o insondável de teu ser. É necessário que te fies em alguém.

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Sacia tua fome com o que em tua mesa encontra-se posto; o banquete na mesa vizinha à ele, vizinho, cabe cuidar.

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O essencial é tudo para todos. Contudo, sempre haverá os que pensam que o tudo é o essencial.

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Cobre o teu corpo conforme as necessidades; esquece a moda e a luxúria que tornam o homem orgulhoso e doentio.

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Desprezas aqueles que desprezam as riquezas materiais porque tua essência se fundamenta no materialismo(?).

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A Política é a Ciência na qual maior número de charlatães encontra-se a atuar e militar.

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Aparentemente desprezas o materialismo para, em teu íntimo, viveres em função do mesmo?.

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Não desespera-te com a tua pobreza. Há homens ricos e bem sucedidos que suicidam-se todos os dias.

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Nada tens com o que vigiar: nem riqueza material ou inimigos. Não percas o tempo precioso em rezingar. És livres para moldar o teu destino com tuas mãos, atos e pensamentos.

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Os poetas românticos matavam-se pelo amor e são hoje ridicularizados por aqueles que fizeram do amor, “essa coisa” que, sequer vale a mínima atenção.

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Encontrarás em teu caminho, todo tipo de gente: forte, rica, inteligente, bela, bastarda... E, em cada uma delas, encontrarás ainda, uma centelha de teu próprio ser.

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Somente julgam-se poderosos aqueles que, jamais perceberam o Universo.

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Há homens que adornam-se de ouro e tergais; outros encontram-se “despidos exteriormente”. Não rendas cultos aos primeiros, humilhando e desprezando aos segundos.

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O homem que contenta-se demais consigo, estaciona em pouco tempo. Nada mais será que um Narciso a mirar-se no espelho da futilidade.

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Saber ouvir de forma paciente hoje, é uma inegável virtude.

 

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É mais feliz o homem simples e humilde que ama a natureza, segue os princípios pregados por Jesus, afastando-se das sendas do mal e sabendo fiar uma prece singela do que o banqueiro, o capitalista ou o burguês convictos de suas grandezas e superioridade.

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Nada pior à nossa volta que o burguês patético, convencido, prepotente e voltado para sua riqueza recém-adquirida.

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Não desejes que venham a invejar-te, mas sim que, espelhando-se em teus exemplos, sigam-te os passos aqueles aos quais superastes em busca da perfeição.

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O que legaremos à História e aos nossos se, continuarmos persistindo nessa política desumana e mesquinha, através da qual, subjugamos os direitos do próximo para fazermos prevalecer os nossos mais fúteis desejos.

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Embora consciente dos erros, inadvertidamente, por vezes os praticamos. Falta-nos a determinação que, aos fortes de caráter —, princípios morais, éticos e espirituais —, não vemos dobrar.

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O povo carente de cultura e conhecimentos — portanto, débil no discernimento —, elege em pleitos políticos, seus representantes, tanto ou menos capazes para a desenvoltura de seus papéis quanto o ignorante e leigo que confia o seu voto sem questioná-lo.

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A falsa moralidade é o veneno com que nossa sociedade pervertida se faz retratar, como que a enganar à si própria.

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A cegueira com que algumas facções religiosas, em nome de um Cristianismo irreal, incutiu nas grandes massas leigas e incapazes de interpretarem As Sagradas Escrituras, sempre foi e continuará sendo, a causa primeira de tantos disparates e anomalias sociais.

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Vivemos numa sociedade capitalista na qual, com o poder material, impõe filosofias, credos e, não obstante o erro, permuta com o Incognoscível, o direito de tantos disparates e aberrações, através de polpudos e caridosos dízimos atirados às bolsas de seus representantes.

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Em nome de “Deus”, quantos crimes não foram cometidos sobre o planeta?.

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Cegos idealistas que, encontram-se voltados para causas que não ultrapassam os limites de seus convívios! Não podem perceber que, além de suas barreiras, queda-se toda a humanidade carente de ideais e firmes propósitos enlevados?

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A política brasileira foi e será — mal comparada —, a maior comédia de todos os tempos.

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Jamais confie em políticos espúrios à exemplo das religiões obscuras. Ambos prometem os reinos dos céus e sequer esboçam um movimento qualquer quando você encontra-se atirado aos desígnios da sorte ante a intempérie e agruras da vida.

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A política — para a maioria dos seus representantes —, é a arte de enganar a muitos em benefício de alguns déspotas. E, ser aplaudida pelos ludibriados.

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Alguns políticos parecem-me (ser) os únicos imbecis do planeta que julgam não serem.

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A inveja é a doença e a morbidez dos incapazes.

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A ignorância é um mal a impedir o progresso do homem.

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Arquitetar planos estratégicos para a arte da guerra, não é tão simples quanto plantar o trigo e colhê-lo, transformando-o em pão. Contudo, graças à dócil simplicidade, o humilde homem do campo, jamais ceifará vidas. Mas sim, proverá o mundo com a beleza de seu trabalho.

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Às vezes, mais vale o trabalho do padeiro de minha rua, que o trabalho de cem generais por detrás de suas estrelas.

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Aprende a pensar sensatamente e redobrarás a tua responsabilidade ante a humanidade.

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Uma noitada de prazeres de um grupo de magnatas, alimentaria centenas de almas esfaimadas que, sucumbem na miséria da exclusão social.

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A mortalidade infantil, em tão assustador contingente no planeta, é um descuido arbitrário de cada um de nós.

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Cobrir-te-ás conforme tuas posses. Esquece os que, acumulam dívidas por tornarem-se escravos da vaidade e do modismo.

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Não julgues teus semelhantes por erros que, em ti, mal e mal acabastes de corrigir.

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Todo homem “perfeito”, não passa de um tolo pretensioso que, cedo ou tarde, cairá nas malhas de seus próprios erros.

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A reclusão é um desequilíbrio mental. A convivência é natural e essencial para o nosso aperfeiçoamento.

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A maioria dos comerciantes torna-se escrava da ambição.

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O excesso de palavras, às vezes, é somente reflexo da insegurança daquele que se excede no palrar pelos cotovelos.

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Se a estética fosse sinônimo de sabedoria, muitos jovens e vaidosos seriam, inegavelmente, profundos pensadores a influenciar a humanidade nas ciências e nas artes. Contudo, retrata-se o contrário: geralmente, os adeptos da estética são meros representantes do que faz-se vazio e sem conteúdo.

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A permissividade acaba, invariavelmente, levando ao mal-entendido.

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A juventude brasileira, consome vorazmente, a cultura importada dado a grande maioria de nossos artistas que faz com que nossa cultura artística, não passe de mediocridade.

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Raras são as exceções entre aqueles que produzem obras de real teor e valores artísticos atualmente no Brasil, quando a mediocridade da mídia, apropriou-se de nossos valores.

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A música popular brasileira, será uma eterna mutação: cada vez mais decadente, haja vista as gerações que sucedem-se.

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À exemplo do camaleão e outros animais, o homem também muda conforme as necessidades, adaptando-se e adequando-se à elas. O político, geralmente, é um exemplo pernicioso.

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A televisão brasileira é o nosso maior produtor de “alienados”. Da mesma forma, a nossa música popular, largamente divulgada, demonstra o nível tacanho de nossos artistas e a grande maioria dos brasileiros inculta.

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Entre o ingresso para um clássico futebolístico e um bom livro, o brasileiro, obviamente, tende à sua natureza de bonachão.

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Em nossa filosofia tacanha e hedionda, mais vale nosso semelhante derrotado que a nossa vitória honrosa e meritória.

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Enquanto no Brasil e em qualquer lugar do planeta houver jovens que prefiram assistir a rodeios de montarias a um bom espetáculo teatral, musical ou cinematográfico, certamente a ignorância e conservação da mediocridade continuarão fazendo parte de nossa paupérrima História.

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A política brasileira será — por tempo indeterminado —, uma moeda contendo três lados.

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Política e falsidade são cartas do mesmo naipe. Constantemente utilizadas.

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Para o político interiorano, em sua maioria verdadeiros frustrados provincianos, essa ciência restringe-se à um ponto vital: derrotar o inimigo honesta ou desonestamente. Quanto ao fato de serem — em sua significativa maioria —, semi-alfabetizados, não dão a mínima. Geralmente, são ridículos e doentiamente radicais no palanque, no plenário ou onde eles costumam reunir-se: nos bares de esquinas.

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A maioria dos fazendeiros é ridícula e radical em seus conceitos junto à sociedade. É que, geralmente não conseguem — os mesmos —, discernir e diferir seus relacionamentos dos currais e pastos dos relacionamentos sociais.

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A repressão brasileira cumpre afoita e animalescamente o seu papel que, raramente não o faz de forma deliberadamente brutal. Principalmente quando não há porque fazê-lo.

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Orgulhosos em geral, são cegos que cultuam seus erros, ainda que se aponte para eles provando que erram.

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O Brasil é um dos países mais ricos do planeta que, por conivência de alguns, assistem-no afundar na miséria. Sobretudo a moral.

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Falcatruas, engodos e corrupção, são matérias que, inevitavelmente farão parte do currículo de nossa história política.

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Num município em que a política tem como base a inveja, joguetes chantagistas, revanchismos, perseguições e radicalismo, prosperará, inevitavelmente, o ódio e a imbecilidade, em detrimento do próprio município e sua comunidade.

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Aquele que fervorosa e fielmente engendrar-se na Ciência política pelo povo, certamente tornar-se-á em empecilho para a maioria de nossos atuais políticos.

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Conheço espíritas, maçons, políticos, nos quais percebe-se o reflexo indisfarçável da inveja, da mesquinhez, ignorância e maldade. A religião, seita, filosofia ou escola, não fazem o homem, ajudam-no. Contudo, cada qual desenvolve, cultiva e aplica à sua própria existência, conforme seu grau de aperfeiçoamento espiritual, moral e intelectual.

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Há campesinos simplistas e humildes que, ao contrário de homens doutos da cidade, jamais prejudicariam seus semelhantes em seus direitos.

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Não explora o teu serviçal. Cedo ou tarde, terás que prestar contas de teus atos maquiados em detrimento do teu semelhante.

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Não haveria necessidade da cobrança, caso não houvesse o desonesto.

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O funcionário que aproveita-se da liberdade e confiança que lhe é concedida pelo patrão para, folgar e fazer-se improdutivo ou bisbilhoteiro, jamais vencerá na vida, anulando com tais atos, as boas oportunidades que porventura lhes são outorgadas.

***

A velhice é uma graça divina. Medita e abençoa os teus últimos anos. Quiçá eles te leguem a paz de espírito, a serenidade e a segurança dos que, durante a existência passageira, procuraram ser justos e honestos para consigo mesmos e a humanidade.

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Agradece sempre a teus pais pela oportunidade que legaram-te de, vindo ao mundo, somar à sua imortalidade, mais uma existência que, tens por obrigação, tornar profícua e plena de regozijo para o amanhã que despontar-te-á tão logo chegue tua hora de abandonar o fardo da carne.

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Se nos conscientizarmos da prévia “Lei da Causa e Efeito” ou, “Ação e Reação”, certamente, nos acautelaremos ante as vicissitudes da vida. Nada se nos acontece em vão. Cada semente brota e vinga à seu tempo. Assim, a justiça para cada um de nós, é inevitável.

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O artista reflete em sua obra, o que lhe dita a alma.

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Por vezes, a prudência e o silêncio, evitam-nos graves aborrecimentos.

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Responsáveis pelo que cultivamos durante nossas existências, somente à nós, caberá o produto a ser colhido no “depois”.

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A alma bruta e portadora de acentuada animalidade, classifica inevitavelmente, seu irmão delicado e sensível, de efeminado.

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Não há que ser pelo volume de obras realizadas que conquistarás o teu quinhão. Mas sim, pela qualidade de cada uma delas.

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A imprudência é uma tolice que, malgrado, nos leva à derrocada.

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O orgulho, a ganância, a inveja, o ódio, a vaidade e a mesquinhez são piores que o câncer. Este último, maltrata a carne. Os primeiros, maculam a alma.

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Não farás alarde quanto aos teus problemas. Por não resolvê-los desta forma e, ainda, para que não venhas a tornar-te inconveniente.

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Discutem-se, euforicamente, a política, o futebol, o sexo, a religião e a vida alheia em longas horas de ócio e radicalismo. Se esses contendores aproveitassem esse tempo para sanarem seus defeitos e fúteis teorias, instruindo-se e edificando pela comunidade e os seus, certamente a vida ser-lhes-ia mais proveitosa e menos obscura.

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Cada ser é um Universo e, consequentemente, sua própria consciência e sentença.

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Algumas pessoas se comprazem em divulgar seus feitos ornando-os de imagens prodigiosas e invejáveis aos seus ouvintes. Anomalias do orgulho e da vaidade. O melhor de nossos feitos, às vezes, queda-se no silêncio e no anonimato como que uma jóia preciosa que, jamais valorizamos publicamente. Não devemos nos esquecer das pérolas atiradas aos porcos.

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Mais cego é aquele que vê sim, seus erros, e os ignora nada fazendo para corrigi-los.

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A violência é a arma dos ignorantes, rancorosos e insensatos. Portanto, insanos.

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A sabedoria é uma conquista, às vezes, cara. O dom é apenas uma mola tendenciosa e natural de nosso ser, a nos impulsionar na busca do saber.

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Estudar e aprender é somar, armazenar e dividir. Eis uma riqueza virtuosa que não se deteriora se a soubermos direcionar e cultivar indefinidamente.

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Todo mentiroso é um covarde que nega-se a encarar a realidade.

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A honestidade do homem para consigo próprio, é uma das mais árduas tarefas. Porquanto, uma das mais caras e raras virtudes em nossa corrompida sociedade.

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A inveja e a ira são velhas companheiras do ignorante que, certamente, receberá em conseqüência por tão graves disparates, a úlcera, entre outros males orgânicos.

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O ignorante revolta-se e, consequentemente, apenas e tão somente a dor o fará redimir e se retratar ante seus erros.

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A intriga pela maledicência, é um mal que podemos e devemos evitar.

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A ociosidade é uma porta aberta para os maus pensamentos.

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A condição cultural do povo brasileiro — com raras exceções —, reflete o “Terceiro Mundo”. Miserável e doentio.

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O futebol no Brasil, que já foi arte, hoje não passa de esquema maleficamente armado com o intuito de extorquir, explorar e alienar.

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Todos temos o direito de luta e conquista do bem estar social (material e pessoal ), descartando desta forma, os débeis ensinamentos das religiões alienantes que nos pregam a conformação irrestrita para com a miséria através da mortificação, da oração e da paciência para que, aguardemos sentados pelas recompensas dos reinos celestes.

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À cada um conforme seus méritos.

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A mendicância é somente um reflexo de nossas imperfeições. Consequentemente, da pobreza quanto aos valores humanos, uma vez que, a sociedade mesquinha observa “seus filhos” humilhados e estirados pelas sarjetas da exclusão social.

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O Serviço Militar obrigatório é um reflexo da pobreza do conceito patriótico de um país. Ninguém ama e defende seu país por imposição.

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Se o governo brasileiro erradicasse de nossa sociedade a miséria que assola as grandes camadas, o setor da Saúde, certamente seria poupado de muitos malefícios.

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Todo governo despótico, é conivente com a corrupção. Uma vez que, ajudá-lo-á a manter sua soberania por imposição, amealhando à seus interesses e poderes, asseclas imorais.

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É preferível retratar-se como que nada sendo do que ter que ser, o que não se é.

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O povo brasileiro, sobretudo o interiorano, vive todo o seu tempo igual a um vidro de xarope: rotulado. Consequentemente, sem personalidade própria. Patético.

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O ser humano, ferido em seu orgulho, torna-se gravemente patético e pateticamente enfermo.

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É pobre o mais rico dos homens se apesar de toda a sua riqueza permanecer nas malhas da ignorância.

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Só vence (n) a vida, aquele que vence à si próprio.

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Se o povo procurasse se conscientiza do seu valor, seguramente não seria tão explorado.

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Há doutos homens que jamais deixarão de serem medíocres.

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Fala muito aquele que pouco pratica.

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Não aceitar os próprios limites é orgulho que enceta a chacota para com os limites do próximo.

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Mais sábio aquele que evita debates de fim de noite e vai refugiar-se nos livros.

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O pretensioso e tolo julga-se bom demais por ter deixado de beber ou se drogar sem perceber que continua sendo o mesmo radical tolamente pretensioso de antes.

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Não devemos nos vangloriar daquilo que conseguimos tirando dos outros.

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Nem todo homem pobre é um pobre homem. Assim como, nem todo homem rico é um homem rico necessariamente.

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Os mais ardorosos e radicais defensores da Tradição e Moral da Família, às vezes, cometem barbáries dentro de seus próprios lares.

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Grande homem o comerciante que permanece na honestidade diante de oportunidades para enganar e roubar o seu freguês. Mas isso, é uma raridade em extinção.

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Os objetivos na vida de um homem são espelhos de suas condições. De sua alma e caráter.

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Muitos aduladores e exploradores da vaidade infestam o mundo e possuem como princípios e filosofia de vida, a falsidade.

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Pode uma meretriz não ser tão promíscua quanto uma aparente respeitável senhora da sociedade.

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De cada erro, tirar uma lição e convencer-se de que há muito por ser realizado.

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O infeliz cultiva a autocomiseração e nega à si próprio, forças e meios para mudar sua condição diante da vida.

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A impotência diante dos problemas rotineiros, é atestado de fraqueza ou falta de determinação.

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A violência mãe da ignorância. A ignorância amante dos violentos.

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O machismo é um legado paterno de séculos, o que significa que, apesar da evolução, há conceitos que tornam os homens eternos escravos de si mesmos com seus preconceitos e radicalismo fúteis.

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A especulação / exploração, no campo imobiliário, hoje no Brasil, é uma das maiores injustiças sociais dado o insignificante salário mínimo pago para a subsistência da família.

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Quem percebe salário mínimo em nosso país nos tempos atuais, encontra-se fadado a grandes privações, senão à miséria.

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Há homens que, embora na miséria quase que absoluta, primam-se pela honestidade. Há os que, com gordas poupanças, regozijam-se naquilo que buscam para si, na maioria das vezes, privando ainda mais o seu semelhante do essencial para a subsistência.

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Será sempre, eternamente, necessário que se construa maiores números de prisões no Brasil, enquanto este país continuar em mãos que somente têm denegrido e violentado o cidadão brasileiro.

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O trabalhador brasileiro é, antes de tudo, vítima de um sistema corrompido e ulcerado pelas injustiças sociais.

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Enquanto a nossa pátria-mãe, ensujecida e emporcalhada por tantos políticos desonestos não limpar-se, como amá-la?.

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Há os conservadores que proclamam: “Aconteça o que acontecer, sou deste lado”. Ora, a imbecilidade, o radicalismo, a ignorância e o provincianismo ardorosos cegam e, consequentemente, impedem aos conservadores, o discernimento e, a idéia de mudanças, os enfurecem. Ainda que sejam idéias para melhorar.

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Que maior política há que substitua o amor pelo próximo; pela humanidade?.

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A política é uma arte, uma ciência a ferver o sangue do homem. E ela, engrandece alguns e torna a maioria ridícula.

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Enquanto o conceito de política continuar restrito a imbecilidade praticada atualmente no Brasil, jamais seremos um povo politizado.

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Se a política municipal curva-se ante ao “coronelismo” de algumas personalidades ignorantes, os municípios e a comunidade em geral, acabam filiando-se a essa mesma ignorância.

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O político encarniçado e, principalmente militante prestativo, torna-se um verdadeiro palco de anomalias. Enfim, faz-se um dos maiores opressores radicais e, portanto, insuportável inconveniente sobre a face da terra.

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Se você vive a sustentar-se nos amigos por suas grandes qualidades, sem jamais referir-se à si próprio, considere-se uma nulidade.

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Ninguém mais inconveniente e cansativo do que aquele que preocupa-se extrema e profundamente com nossos problemas particulares a ponto de interferir em nossas vidas particularíssimas.

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O melhor amigo é aquele que se abstêm de muito nos bajular e nos deixa em paz.

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Quem muito o elogia, até mesmo por qualidades que não possuís, está, obviamente, mentindo. E a mentira, na maioria das vezes, é mais nociva que qualquer terrível verdade sobre nós.

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A voz do ignorante é a força bruta; a violência de atos que denigrem e ferem o semelhante.

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O suicídio é o refúgio dos covardes. Ninguém permanece impune por qualquer crime que cometa. Ainda que escape às garras da débil justiça humana. Ainda que o autocídio seja a falta, não deixa de ser um crime e a justiça far-se-á segundo nossos atos ante as Leis Divinas.

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Parte dos “denominados dentistas populares”, trata-se de uma casta de verdadeiros comerciantes. Fazem um trabalho com a certeza absoluta de que o freguês voltará incontáveis vezes com o seu talão de cheques nos bolsos.

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No Brasil, os grandes jornais, geralmente fazem comércio. Os pequenos, as circunstâncias, os obrigam a fazer comércio.

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Não se deve emitir opiniões e ou impressões sobre assuntos sobre os quais se é leigo ou, pode-se cair no ridículo.

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Distante perderam-se os áureos tempos da nobreza da alma. O progresso e os modernos tempos, tornaram o gentil homem, em simples máquina. Destituída do verdadeiro “belo”.

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Não creio que a evolução dos tempos e a liberdade mal interpretada da modernidade, tenham contribuído para o engrandecimento do ser humano.

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Melhor nos entendem os cães que e os que se dizem amigos e alguns (algumas) companheiros (as). Às vezes, melhor não os ter em grande conta.

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Às vezes, sozinho, sou bem mais feliz.

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Sou um homem complexo e de “têmperas difíceis”. Com mil facas cravadas nas costas.

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Se em seus anseios vê-se logrado o homem, por mais frágil ou esdrúxula sua natureza, tais fatos tornar-se-ão um peso a roubar-lhe energias para outros tantos empreendimentos.

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Às vezes, cobramos tão cegamente ao ponto de nos tornarmos cegos, esquecendo-nos que, também somos devedores.

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Se nossos pretensos políticos, ao invés de tanto se perderem confusa e pateticamente em contendas medíocres, se dessem por obrigação ao cultivo da leitura, da informação e do saber, certamente teríamos homens mais humanos e verdadeiramente dignos de se proclamarem “defensores dos direitos do povo”.

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Se a voz do povo é a voz de Deus, como reza o ditado popular, convêm, creiamos, Deus não tem sido bem ouvido nos últimos tempos. Principalmente no Brasil, onde fica o dito pelo não dito.

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Estudem e constatar-se-á: noventa por cento dos ditos políticos do Interior, não passam de meros charlatães, oportunistas e aculturados. Exija-se o curso completo de Segundo Grau — colegial ou Técnico equivalente — e, meia dúzia de “gatos pingados” farão toda a política que hoje é feita por milhares de semi-alfabetizados imbecis.

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Conheço pessoalmente doutores em Ciências Jurídicas e professores de letras que, lamentavelmente, não encontram-se aptos a redigirem uma carta e, sinceramente, envergonham a nossa tão preciosa língua.

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A intelectualidade da maioria dos brasileiros, não se estende além das fúteis conversações sobre futebol e carnaval.

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Destino ou casualidade, os que conseguem enfrentar o sistema capitalista e dele sugar suas moedas, geralmente são parvos e imbecis.

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O comércio é uma arte da qual, os simplistas e honestos, jamais conseguirão tirar grandes proveitos.

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A grande maioria dos jornais depende do Poder. Por isso, devidamente controlados, como vendilhões, eles — jornais —, jamais cumprirão o papel da imprensa livre. Não se esqueçam que, cedo ou tarde, o poder apedreja seus súditos.

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A violência no Brasil, é decorrente, muito principalmente, das injustiças sócio econômicas.

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Este é um país no qual, boa parte dos intelectuais, acaba na miséria.

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Os operários do saber; trabalhadores imbatíveis das palavras, versos; lapidadores harmoniosos das canções; pintores do belo; escultores da natureza... Esses eternos mendigos rasgando noites insones por um mundo melhor. .. Muitas vezes, alvos de desprezo e chacotas. Alvos da solidão e da fome. Eis um retrato, mal comparado, das sociedades em que vivemos.

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Ressentirei se um dia deixar este mundo sem que nada haja feito por melhorar pelo menos uma das incontáveis almas que habitam este plano.

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À despeito das intrigas e até mesmo do ódio, por vezes sentidos, há que resgatar-nos a existência, o amor.

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Como praticar atos vis, ante a própria consciência?.

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Se por um lado o trabalho tende a dignificar o operário, o empregador, na maioria das vezes, tende a aniquilá-lo privando-o completamente de sua dignidade e importância num processo em que, sua personalidade acaba deteriorada e imersa em meio às engrenagens da máquina de produção.

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Ceder à corrupção e disparates de um governo é tornar-se conivente com o mesmo.

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Toda desonestidade, cedo ou tarde, submerge do mar de lama, traindo seu progenitores.

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Os párias não são capazes de medirem a extensão de sua mediocridade por jamais terem carregado nos ombros o pesado fardo da responsabilidade com que todos nós nos tornamos cidadãos patriotas e cristãos.

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O patriotismo não são discursos destituídos de honestidade e cingidos de hipocrisia e falsidade.

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Filiar-me a um partido e adaptar-me a uma política segmentária em detrimento da política natural, humanitária que cultuei toda a minha existência, é algo retrógrado e inconcebível para meus preceitos.

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Trago em minhas memórias, um verdadeiro arsenal de lembranças, das quais somente posso orgulhar-me e sentir-me, deveras, saudoso.

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Todos os meus amigos, respeitaram minhas idéias e meus feitos. Meus contrários, apenas afastaram-se. De forma que, aqueles que tentaram escarnecer, não passavam de pessoas destituídas de bom senso.

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Algumas vezes, desisti de meus intentos. Estes, eram impossíveis. Os que presumo possíveis ainda os trago, embora possa acontecer de jamais alcançá-los.

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Não se deve pregar política e patriotismo à esfaimados.

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O bom senso prevalece nas pessoas sãs.

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Não aceito doutrinas que pregam diferenças sociais, raciais e, consequentemente, a subserviência cordata, a escravidão disfarçada.

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As religiões não importam-me. Importam-me os seres.

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O planeta é próprio para saciar a fome de sua população. Contudo, boa parte dela, morre na miséria total.

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A inteligência do homem perdeu-se no labirinto do egoísmo, da maldade, da ganância e, por isso, apesar de todo o seu progresso, ele não consegue sanar os problemas que afligem a si e a toda a humanidade.

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A AIDS, é somente conseqüência de nossa libertinagem e degradação. Não “castigo divino” que muitos fanáticos pateticamente vêm pregando.

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Passamos, contudo, resta sempre um pouco do que realizamos nesta vida.

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A arte brasileira, cada vez menos brilhante, é um reflexo da nossa indiferença para com nossas riquezas culturais.

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Não podemos ser um povo de cultura e conhecimentos se, para sobrevivermos, atualmente necessitamos de todo o nosso tempo para o trabalho árduo e mal remunerado.

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Pensar é uma arte; privilégio de poucos. E, seguramente, não nos traz bons negócios numa sociedade e num país como o nosso em que, pensar é quase um crime.

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Somos um povo sem dentes e sem alimentos para mastigar.

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O homem que perde a dignidade perde-se a si mesmo.

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A falta de escrúpulos e vergonha, fazem da Instituições bancárias que operam no Brasil, verdadeiras quadrilhas a roubar “legalmente” seus usuários.

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A honestidade e o orgulho caem ante a fome e a miséria.

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O capitalismo brasileiro e a camada social que o sustenta mereciam, ao meu ver, a explosão da revolta dessa grande maioria espezinhada e miserável que produz sem receber sua justa cota.

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Somente os enganadores e imbecis pregam a igualdade de direitos àqueles que perecem na miséria.

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A riqueza angaria e acumula riquezas. A miséria só faz por tornar-se ainda mais catastrófica e inumana do que já o é por natureza.

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Não são deuses e destinos que criam condições ou determina a forma de vida de um povo.

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Não podemos fazer do Brasil um sistema anarquista. Teríamos muito que nos organizar antes.

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O sistema de governo brasileiro, seria ideal se funcionasse.

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No Brasil, há leis. Para os desvalidos, é claro. Os outros, fazem as suas, conforme as necessidades e ocasiões.

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Que ideal cultua o povo brasileiro que, seja digno de luta e orgulho?.

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Um homem de gênio não pode viver em paz, cercado de mediocridade.

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Jamais poderei criar uma obra realmente profunda, tendo que dividir o meu tempo de forma tão imprópria. Ou seja, um dia todo para trabalhos grosseiros em jornal, parte da noite para o lar e os problemas...

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Realmente, é deveras penoso falar-se em cultura para um povo que traz a mente abarrotada de problemas e o estômago ulcerado pela fome. Contudo, continuarei a fazê-lo, ainda que os enxovalhos e chacotas sejam inevitáveis.

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Os sábios detentores dos poderes e das riquezas brasileiras, vão continuar, indiscutivelmente, promovendo carnavais, campeonatos de futebol, festas de rodeio, novelinhas e etc., sempre em detrimento de qualquer tentativa de conscientização do povo.

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A dignidade do homem não se comercializa, embora esses imbecis que manipulam o povo, acreditem serem capazes de fazê-lo.

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Chegará o dia em que, meia dúzia de corruptos não mais dividirá entre si, o farto e inesgotável quinhão de riquezas naturais deste gigante porcamente explorado.

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Ao invés da lei e da justiça protegerem quem “rouba” para matar a fome em determinadas circunstâncias, deveria sim, protegerem o trabalhador das explorações, dando-lhes condições de vida decente evitando, dessa forma, a fome e o roubo...

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O país encontra-se com as mãos atadas e sente pavor da idéia de desatá-las. Como denominar de comunista ou terrorista, alguém que luta pela justiça social? A verdade é perigosa, mas é necessário que nós a preconizemos: somos um povo covardemente acomodado.

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Os grandes problemas sociais brasileiros são muito discutidos e pouco resolvidos.

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“É necessário legar ao povo, o entretenimento e o lazer”. Não discordo. Contudo, acredito que o ideal seria legar ao povo a sabedoria, a capacidade e a liberdade para o discernimento e escolha do que lhe será mais salutar e proveitoso.

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Os homens e as máquinas confundem-se à vista dos patrões exploradores.

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Que dignidade possuem aqueles que ignoram as corrupções, injustiças e disparates contra seu povo?.

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Calar-me-ei sim. Mas antes que o faça, direi tudo o que, necessariamente, é preciso ser dito.

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Fiel à meus princípios, jamais construí grandes oportunidades na vida. Fiel à meus princípios, deixarei, um dia, esta mesma vida. Cônscio porém, de que não fui somente mais um a maculá-la.

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Não se passa por esta vida, sem qualquer obra. Por mais insignificante que seja.

***

“Gregor Sansa” sentir-se-ia humano e estupidificado ante as condições em que vive a maioria dos brasileiros.

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Nem todos os caminhos são iguais e cada um escolhe sua direção.

***

Nenhuma obra resulta em vão.

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Não temo a morte, mas sim, os erros cometidos sem poder repará-los enquanto viver.

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Nem tudo o que penso é certo mas é minha natureza e privilégio pensar.

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Nem tudo o que é inexplicável, tende a ser, necessariamente, inexistente.

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Há homens que pecam por ignorância. Outros, por imbecilidade e conivência.

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Eu quero crer que o Bem é o melhor caminho para o homem. Embora não seja o único.

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A pena de Talião é para aquele que não aprende a amar e, consequentemente, perdoar.

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O homem há que passar. Contudo, sua história há que restar viva na memória de seu povo.

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Se não houver mais sonho, a luta quedará vencida.

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Há homens que são dominados pela ignorância. Com estes, dificilmente poderemos nos entender.

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Somente os pretensiosos são perfeitos.

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Na realidade, eu não poderia deixar de laborar por muito tempo. Se minha vida tornou-se um constante recomeçar, o que derrotaria minha determinação em seguir adiante?.

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Não houve provação em que eu não me batesse com o receio. Contudo, não se foge do que se nos torna inevitável.

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Eu jamais poderia ter-me enriquecido se, a honestidade não nos propicia a riqueza material.

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A vida não me foi de toda má ou ruim. Com os homens sim, conheci a discrepância.

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Quero crer que, chegando aos meus limites, eu deva recomeçar, considerando cada nova oportunidade para ampliá-los, limites.

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Quanto às privações, fui uma criança que aprendeu muito cedo ainda, a contentar-se com a realidade e seu manancial de lições.

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É justo que paguemos por nossos excessos.

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O que são nossas riquezas frente ao imensurável?.

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Permanecerei inarredavelmente convicto, até que me provem o contrário.

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Que eu pereça sob o açoite da injustiça, jamais cometendo-as.

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De meu pai herdei essa honestidade inabalável. De minha mãe, essa humildade que enobrece. De meu avô, a bondade. Da solidão, a largueza de espírito que me fez o que sou.

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Embora muitos sejam assassinados, sempre haverá uma voz pela verdade e pela justiça.

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Às vezes, a fatalidade quer apontar novos caminhos àqueles que se fizeram cegos.

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Se aprendemos a amar e a respeitar a liberdade do próximo, temos toda a filosofia do mundo.

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Se amanhã já não houver luz, certamente aprenderei a caminhar pelas trevas.

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Não é a pobreza o que me põe preocupado. Mas sim, a miséria dos que possuem em demasia.

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Um orgasmo não dura mais que alguns segundos e, segundo algumas concepções, “é a felicidade”.

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É natural que o sexo desperte em nós, certo interesse. Convêm, todavia, que saibamos vigiá-lo ou, fará de nós, pequenas bestas inconseqüentes.

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Quanto ao desespero, comumente nos faz agravar ainda mais qualquer espécie de problema.

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Sem a adversidade, dificilmente exercitaríamos nossa inteligência.

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Que culpa tenho se, meus sentimentos tornaram-se mais elevados que minha pobre aparência?

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De que nos vale não praticarmos o que pregamos?.

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Alguns homens são estúpidos o bastante para tornarem-se sádicos.

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Para que tantos encantos na mulher se a vagina tem captado toda a atenção do homem, sempre?. E, a própria mulher, consciente do poder sexual de que é provida, explora-o até mesmo de forma bizarra. Generalizando-se esse exemplo porque, evidente, há exceção à regra.

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No Brasil, o governo vai sempre construir moradias para aqueles que não necessitam. Os que realmente necessitam, dificilmente terão acesso a elas, uma vez que, a burocracia criada pelo próprio governo, acaba privilegiando aos abastados em detrimento do pobre.

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De onde provêm a perfeição e o equilíbrio incontestáveis que regem a natureza?.

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Não sou o que você deseja que eu seja. Porque não posso ser o que você deseja que eu seja, sendo o que sou.

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Às vezes, a realidade em nosso cotidiano, acaba nos tornando rudes.

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Por mais rústicas que sejam as aparências, elas não podem aniquilar o real resguardado.

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Se um homem negro é “gente”, porquê tanta balbúrdia por ele ser negro? Os estúpidos continuam fazendo campanhas para lembrar ao mundo que o homem negro continua negro aos olhos e à consciência do branco e do próprio negro.

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Meu pai pode não ter sido o maior homem do planeta, mas foi, inquestionavelmente, o maior exemplo que tive no que concerne à perseverança na lida desta existência.

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Se eu não errasse, seria perfeito e, se assim o fosse, certamente, não estaria aqui para aprender.

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A solidão é um excelente caminho para quem necessita aprender. Principalmente, descobrir e conhecer a si próprio.

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Muitas vezes critiquei sem conhecer. Posteriormente, tive que admitir que, muitas vezes também, estive errado.

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Seguir em frente e jamais voltar atrás. É a melhor maneira de se conseguir recuperar o tempo perdido.

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Como exigir que alguém nos entenda se, nós mesmos não o fizermos?.

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Como não aprender amar aqueles com os quais dividimos toda uma existência?.

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Compor ou escrever, sempre foi para mim, um trabalho. Uma tarefa árdua com a qual obriguei-me estar sempre mourejando como que, num exercício diuturno de aprendizado e realização.

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Quem nos levaria a sério se nos mostrássemos tão somente paroleiros e inconseqüentes?.

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Geralmente, quem muito sabe, cala-se. Os outros, explicam-se de forma excessiva e têm sempre muito o que dizer.

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Se uma pessoa não cultiva um ideal ou, pelo menos, não crê em algum, com que disposição lançar-se-á às batalhas dessa existência turbulenta?.

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Querer ser Deus ou herói, num tempo em que ser somente um simples homem tornou-se praticamente impraticável e, ou máquinas ou feras, nos batemos uns contra os outros por contradições, às vezes, degradantes da vida?!...

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É possível sufocar a voz do homem. Contudo, é possível calar sua consciência, quando a possui, realmente?.

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A política no Brasil é um jogo comercial através do qual — qual fosse num leilão —, vende-se ou compra-se interesses de forma iníqua.

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Não posso querer ser o que não sou. E se, dessa forma procedesse, estaria somente representando, sem contudo, o ser.

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Cada um de nós paga o seu próprio preço por aquilo que faz ou deixa de fazer.

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Se permitirmos que, duas mil derrotas nos desviem do caminho ou do objetivo pelo qual lutamos e perdemos duas mil vezes, é porque não havia realmente um objetivo.

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Se podemos dividir nossas conquistas com as pessoas as quais amamos, essas mesmas conquistas, tornar-se-ão ainda mais caras e preciosas.

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A incerteza do amanhã não poderá causar-me tanto medo quanto a certeza de que, na maioria das vezes, os homens fazem por tornar o amanhã, um pesadelo.

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Como consegue dormir o abastado que explora o seu semelhante pobre?.

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Convivendo com políticos por longos anos, aprendi que, a honestidade é quase sempre insustentável. Para a maioria deles, políticos.

***

Tenho produzido de acordo com certos princípios e algumas necessidades. Não posso sentir prazer em trabalhar para a manutenção de um sistema que torna a situação do trabalhador uma verdadeira aberração, acinte, disparate!.

***

Será que as sociedades jamais conseguirão manter seus princípios sem cometerem tantas injustiças contra seus cidadãos menos privilegiados?.

***

O Brasil é um país em que, a honestidade e a cultura unidas, jamais serão um fortuito negócio.

***

Se a mediocridade nos legasse riquezas, certamente seríamos um dos povos mais ricos do planeta.

***

Penso. Logo: sofro.

***

Excesso de teoria nada constrói. Às vezes, a prática é preferível.

***

O que pensarão os simplistas ou os práticos do cotidiano, daqueles que têm por natureza o trabalho intelectual?.

***

Muito me intrigou constatar que, ao conhecer pessoalmente um advogado, este mal poderia redigir uma simples carta e, um “falso mendigo erudito”, com uma cultura invejável, a discorrer sobre a literatura clássica, música, filosofia, política, sociologia, entre outros, deixou-me estarrecido. Os homens de nossa sociedade tacanha vão permanecer atados a preconceitos e rotulações, diplomas e imagens, a despeito da realidade provar-nos sempre o contrário.

***

Todo o tempo é precioso e, uma obra finda, não nos lega o direito à ociosidade. Nenhum de nós pode afirmar de forma convicta que já não há mais o que ser realizado.

***

Em nosso tempo, os verdadeiros heróis são rostos anônimos e estafados pela luta.

***

Às vezes, tenho a impressão que, as pequenas dores, os pequenos aborrecimentos, as aflições e angustias como poções diárias, são apenas preparativos para o “grande e almejado futuro”. Sofrer bem hoje, para aprender a suportar a decepção do amanhã.

***

Não posso aceitar o Deus dos homens interferindo à todo instante em minha vida; à cada decisão a ser tomada.

***

Se a inveja realmente matasse, acredito que quase todos seríamos assassinos. Ou assassinados.

***

Volvem-nos olhares odientos e invejosos. Contudo, necessitamos saber compreender aqueles que não são capazes de compreender-nos.

***

Não tenho tido paz. Mas, se tivesse, olharia para o mundo dessa mesma forma?.

***

O que me causa asco é perceber o que estão fazendo com o povo, o país e, sobretudo, ter a certeza de que nada vai mudar tão cedo.

***

Em 1.970, uma Copa. Em 1.988 uma nova Constituição e algumas eleições. Será que brasileiro é cego ou, se faz de?.

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A cada ano que passa, sinto-me mais e mais distante deste país onde encravadas encontram-se minhas raízes.

***

As vezes analiso a situação do país, a miséria em que vivemos por culpa de meia dúzia de imbecis e boçais e pergunto-me: haverá brasileiros realmente no Brasil?.

***

Exportam tudo o que plantamos, criamos e produzimos. Somos um povo às voltas com a miséria e o medo do futuro.

***

O patriotismo fanático é pura cegueira, ignorância..

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Que abismo separa nossos homens públicos da Ciência política e suas verdadeiras diretrizes?

***

E os semi-alfabetizados, ignorantes e bairristas tacanhos, continuarão sendo eleitos em pleitos neste país capenga?

***

As maiores misérias e violências que nos assolam são a estupidez e a ignorância.

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Se trabalho para o sustento da família sem, contudo conseguí-lo honestamente, que perspectiva há que me alentar com vistas ao futuro?.

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Se eu morresse lutando pelo respeito à dignidade de um povo e suas condições de vida, certamente o faria bem mais feliz do que ter que continuar vivendo e carregando o fardo dessa utopia travestida em paz e esperança.

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Temos trocado nossos ideais por míseras fagulhas de esperanças, simplesmente por termos nos tornado cordatos e adeptos do servilismo disfarçado em salários e “status”.

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A mágoa acaba instalando-se na alma daquele que grita todo o tempo para essa massa estúpida que não deseja ouvir verdades.

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Não conseguir somar forças para lutar contra o poder é não conseguir somar forças para continuar vivendo.

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Nós todos somos culpados do que fizeram deste país e das condições em que hoje vivemos.

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Hoje falta-me o alimento sobre a mesa. Amanhã, o teto e a mesa. Em seguida o trabalho remunerado. Então perco a dignidade... O que restará à milhares de outros brasileiros nas mesmas condições em se tratando de futuro?.

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O índice de falências, concordatas, títulos protestados e a miséria crescente retratam claramente o que a incapacidade do Governo brasileiro vem provocando na política econômica de nosso país.

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A política brasileira causaria asco aos vermes e as hienas. Como podemos continuar confiando cegamente nesse antro de crápulas e ladrões disfarçados?.

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O radical é prisioneiro de sua ignorância e, acaba seus dias nas trevas de sua cegueira burramente direcionada.

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Toda mudança exige coragem e determinação. Os radicais não possuem nem uma, nem outra.

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Esse processo denominado “Abertura”, pelo qual tantos brasileiros foram imolados, hoje, pouco tempo após sua consignação, não passa de mais uma comédia; uma farsa sem nexo através da qual, os cidadãos se detratam pública, desavergonhada e asquerosamente.

 

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Há alguns anos atrás, assaltos a bancos eram um ato revolucionário que, resgatava o dinheiro roubado do povo pelos banqueiros em benefício das causas do povo, embora não fosse a forma mais indicada para tanto. Atualmente, assalto a banco, é simples desespero frente à miséria. O mesmo, dava-se com raptos: raptavam-se embaixadores e em troca pediam-se as vidas de companheiros que estavam sendo torturados e assassinados. Hoje raptam-se crianças e bebês pelo resgate. O Brasil mudou muito nos últimos tempos. E, para pior.

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Um pobre homem, desesperado com as condições subumanas em que encontrava-se, perguntava: “Deus, terei por acaso, juntamente com os meus, que sofrer todas as agruras e intempérie eternamente?. Sequer o meu cão tem passado por tais!”. Sua dor era tanta que, acreditava piamente, ser digno de ser ouvido. Silêncio.

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Os sofrimentos que fustigam e açulam os homens não são maiores que eles, homens.

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Se, para cada erro cometido, plantássemos uma semente de trigo, não haveria mais fome no planeta.

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Porquê um homem necessita de uma agência bancária?. Pense que, por detrás de suas artimanhas maquiavélicas, os ladrões requintados são iguais àqueles que nos roubam os colchões.

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A maioria dos banqueiros são todos iguais. Nós sim, os diferençamos com a nossa cegueira.

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A flacidez não se encontra no sistema de governo sob o qual fenecemos, mas sim, naqueles que, de forma incompetente, o aplica.

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Seria ignorância não querer adotar a compreensão ao estranho fato de um trabalhador perceber um salário de fome por tão árdua peleja enquanto a maioria dos políticos, simplesmente por troçar com o destino das massas, recebe soldos vultosos.

 

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Até quando a razão apascentará a dor?.

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A insanidade dos tempos modernos, é suficiente para causar-me insônia e distúrbios mentais.

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Seguramente não apanhei ao vento o pouco que conquistei. O preço tornou-se ainda mais caro mediante as imposições de uma sociedade de consumo gananciosa. Mas o que importa ao mundo se, um dia, me desfiz da lama para tentar buscar o melhor do homem que havia em meu ser?.

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O governo e os meliantes da profissão contribuem para que o brasil seja um país de fama mundial a bater recordes indigestos.

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Ter olhos para ver. Às vezes, é melhor que não tê-los e a nada testemunhar.

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Entre o homem que muito fala e o calado, acautele-se. Eu, particularmente, prefiro a companhia do meu cão.

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Se a pobreza fustigou-me ao longo de uma existência, privando-me de muitas coisas, pelo menos, legou-me a percepção da valorização.

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As primeiras impressões, geralmente são cegas.

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Educar um filho em tempos tão abarrotados de distúrbios e chafurdados no lamaçal da concupiscência permissiva, não somente torna-se árdua tarefa, como uma delicada arte.

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O que leva um simples homem a pensar que pode, ou retêm o direito de decidir sobre o destino de outros homens, ou uma nação?.

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Como saber se o que é bom para Figueiredos, Lulas, Quércias, ou Sarneys, é bom para o povo?.

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Entre o político brasileiro e o marginal, prefiro a eterna solidão.

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Confessar, pecados, padres, castigo, inferno?.. De onde os homens conseguem arrancar tantas aberrações?.

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Até quando a maioria desses fazendeiros estúpidos, vai tecer referências sobre o ser humano como se fosse um farrapo diante de seu poderio econômico?.

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Todo rico abarrotado de empáfia e falsa superioridade que forja diante do homem comum, como que a demonstrar sua força e grandeza, não passa de um imbecil fadado a pagar sempre, um preço muito alto por aquilo que jamais conseguirá ser em sua mediocridade.

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Fui um multívolo em potencial, sem jamais poder decidir-me qual caminho escolher. Fiz de tudo um pouco e não especializei-me em nenhuma das coisas que fiz.

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Essa nova geração de ‘homens-nádegas-em-desconforto’; sacos de farinha furados.. Previnam-se contra ela! Seguramente jamais será o futuro do país como alardeia-se por aí.

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Por maior que seja a tua sede, jamais conseguirás tragar toda a água contida pelo oceano.

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Por menor que seja o tesouro conquistado por teu vizinho, para ele, será sempre o maior e o mais belo do mundo.

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Um homem que cultiva um ideal em sua existência, jamais sentir-se-á desamparado.

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O nosso povo está morrendo de fome, vergonha e desgosto. Nossos governantes nos causam desespero.

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Trago o coração abarrotado de amarguras pelas ilusões falidas da raça.

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Se o povo brasileiro cultivasse um pouco mais de orgulho — a exemplo das raças européias —, deixando de lado esse excesso de humildade, certamente seríamos uma das, senão, a maior nação do planeta.

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O covarde acaba assustado com a própria sombra.

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De que adianta ao homem não ser cego, surdo e mudo se, a covardia não o deixa ver, ouvir e bradar contra as injustiças e os verdugos que estão aniquilando o seu povo?.

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Uma única religião que, arrancasse dos homens que povoam o planeta, o fardo da violência e diferenças.

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A maior parte do tempo, não estou entristecido nem contente. Nem apático, nem excitado. Apenas atento e, seguindo o curso que me conduz adiante...

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Quem muito ri, desconhece os problemas que infestam o mundo.

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Somente os tolos tecem preces à deuses de barro; adornos de altares.

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Se cultivares o ódio e a ira, perecerás com tua safra. Mais prejudica-te o ódio que sentes por teu vizinho, do que o ódio que o teu vizinho alimenta por ti.

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Se conheces o teu Ego, educa-te. Não deixes que ele — Ego —, tome as rédeas da razão.

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Se o amor que supões seja indomável, intrépido, beirando ao desvario, queda-te doente. Cuida que o amor venha tornar-se tão sereno que, não interfira em teu raciocínio ponderado e justo.

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Ser gigante ante os olhos do mundo e realizar grandezas; somar conquistas, é tão somente uma resultante. Maior valor, às vezes, cabe em ser pequeno e realizar diminutas obras que, como a um encanto, brotam praticamente, do “nada”.

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Perfeita, a natureza nos lega o necessário conforme nossas necessidades e merecimentos.

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Aquele que, aparentemente, possui mais do que faz , certamente soma uma dívida bem maior que suas posses.

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O que fazemos de “errado” que, julgamos, jamais pesará em nossas consciências?.

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Se fossemos tão perfeitos quanto nosso orgulho nos pinta, certamente, não viveríamos num mundo tão conturbado e inarmônico.

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As aberrações políticas brasileiras fariam qualquer mutante sentir-se no êxtase da perfeição.

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Reflete-se-me de forma egoísta, o homem que procura a serenidade e a paz de espírito em proveito próprio, refugiando-se na passividade inerme diante das turbulências da vida.

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Fugir às máculas não pode ser tornar-se imaculado.

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Que berço de ouro nos legam as experiências provindas da manjedoura?.

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Um suplício terrível é o corpo nunca obedecer a mente que, coordena vontades e necessidades.

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Somos obrigados a “suar” pelo pão. Que outra receita tornaria esse alimento necessário tão sagrado?.

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Se não tragarmos, pelo menos uma vez e, na mesma medida, do mel e do fel, como poderemos ter a certeza que são diferentes?.

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As doces ilusões são amargos obstáculos a serem transpostos ao longo do caminho.

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É um direito do trabalhador comum, desfrutar das conquistas de um Estado. É dever do Estado, proporcionar ao trabalhador, tais conquistas.

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Quem tolhe a liberdade do homem é um assassino.

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A política do mesquinho é a crítica doentia e vingativa contra o adversário.

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De que nos serviriam as leis para nos guiar, não houvesse em nós, a natureza do senso; a sensatez natural da sabedoria?.

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Quando o desespero acerca-se-me, ao violão encontro novas forças. Posso jamais chegar a ser um virtuose. Conquanto, renovo minhas energias e encontro a paz nele, violão.

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Somente a criança pode captar o que a ignorância do adulto não lhe permite.

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Tudo o que escrevi valeu a pena. Contudo, se pudesse voltar atrás, jamais tornaria a escrever para adultos.

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Por não me fazer de “cego ou surdo”, tenho carregado um fardo maior que minhas forças persistem em sustentar.

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Em muitos casos, a política não torna o homem ridículo, mas apenas descobre-o e confirma a sua natureza.

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Nossa felicidade são as conquistas em que superamos, após árduas contentas, o que ontem nos parecia insuperável.

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Há felicidade também, em termos tido paciência o suficiente para dobrarmos nossos inimigos sem a necessidade de prejudicá-los.

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Quem muito se autopromove, certamente, tem medo de não ser percebido em sua existência.

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O corpo já não corresponde ao que a alma dita-lhe. Mas e quando, ao contrário, a alma sim, é quem solfeja tropegamente desejos de quietude e lassidão?.

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Pobre daqueles que se deixam no vazio dos que não encontram motivação.

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Quando a tristeza e a melancolia aninham-se num lar, até mesmo os animais de estimação parecem confrangidos e tomados pela desilusão.

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Ai dos que somente lamúrias tecem ante a adversidade da vida!.

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Desejas conquistar algo, luta. Nada conquistamos senão, através do labor.

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Não te encostes no ócio. Quem se acomoda, nada cultiva e acaba perdendo o pouco que semeia.

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Morre aos poucos os que convivem com a discórdia dos pessimistas e agourentos.

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Esforços descomedidos e boas intenção, também são grandes feitos.

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Quantas intrigas nos fazem perder o sono sem que as resolvamos.

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Se um homem não se esforça por pensar constante e ininterruptamente, transformar-se-á num simples vegetal.

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Um homem ferido em seu orgulho, torna-se patético, irado, cego e até mesmo violento. Isso prova o quanto somos ainda ignorantes.

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Num país em que analfabetos fazem política, o que esperar dos eleitores?.

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Nenhuma semente é atirada ao eito em vão. Assim são nossas obras e as lições aprendidas no dia-a-dia.

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Quantos iracundos e rancorosos vivem a me fustigar com pensamentos e olhares?. Constatam, no entanto que, suas peçonhas, dificilmente atingir-me-ão em meio a marcha.

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Às vezes somos perseguidos e vilipendiados porque nossa personalidade e atitudes causam inveja.

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O que são meras palavras frente/diante de atos?.

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Falta luz aos nossos homens públicos.

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Saber alguma coisa sobre determinados assuntos, é antes de tudo, obrigação do homem e nunca motivo para orgulho fútil.

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Quantos homens cegos respondem por nosso destino neste país, estados e municípios?.

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O que são as trevas senão ausência da luz? O que é a ignorância, senão ausência da luz? O ignorante vive nas trevas do saber.

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Porque chamarmos de loucos aqueles que, simplesmente demonstram a coragem e a ousadia que não possuímos.

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Ser violento ou deixar-se violentar?. Eis a questão contemporânea.

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Geralmente os “mais tortos” são os que descobrem os defeitos em seus semelhantes.

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Na maioria das vezes, o que chamam loucura, trata-se apenas de ousadia.

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Ser livre é sinônimo de loucura frente a sociedade com seus costumes e tradições.

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Felizes os que pedem o mínimo necessário. Bem-aventurados os que nunca pedem e embora nada possuam, estão sempre oferecendo.

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Quem a tudo cobiça é um ganancioso viciado que findará sem nada.

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Tolo do crítico que cultiva mil planos e nunca encontra tempo para a realização de um deles sequer.

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Insetos e homens, as vezes, se confundem por suas atitudes.

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É espantoso como no Brasil, a inteligência, ao invés de abrir portas para o homem, acaba aniquilando-o.

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A preguiça é um vício que nos impede de realizarmos noventa por cento do que somos capazes.

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A comodidade nos ofusca em tudo. Principalmente no que se refere ao potencial inteligente que, comumente desconhecemos em nós.

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Como raciocinar durante as atribulações e turbulências da parafernália do cotidiano?.

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Sou um noctívago. Eis que encontro no silêncio das madrugadas, a paz necessária para pensar, escrever, compor e, sobretudo, ser eu mesmo.

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Se nada editarem das obras que criei, o que importa?. Se as vivi tanto ou melhor do que se poderiam concluir as lendo?

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Todo cão é meu amigo, até que prove o contrário.

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Mais vale um olho vesgo do que dois cegos.

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O líder é uma forma de patrão disfarçado. Qual a um rei, comanda seus súditos.

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Como confiar no ser humano, este escravo do egoísmo doentio?.

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Os que odeiam, se assemelham a cegos sendo conduzidos ao pélago.

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Fetichismo: eis a sedução contemporânea.

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Somente àquele que aprende a conviver bem com a solidão e o silêncio, descobre quanto tempo o homem perde lá fora, pelas ruas, a parolar inutilmente.

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Quem não comete erros, enganos ou ainda, o que pateticamente denominamos pecado?.

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Conviver com essa raça de víboras que trama, todo o tempo, injetar em nossas vidas suas peçonhas!... Eis o quadro político uchoense.

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Patrões e políticos são idênticos: fazem de tudo para exaltar nossos ânimos, segundo seus interesses, evidente.

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A maldade campeia o coração humano. Os tolos lhes dão guarida.

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A vida é feito um labirinto abarrotado de surpresas várias. Mormente nos surpreendemos ao percebermos que, boa parte do tempo, acabamos enveredados e perdidos em suas tramas.

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Os animais sentem a falta de seus companheiros, seus iguais, quando separados.. O que pensar sobre tal fato quando, o homem está matando seus semelhantes?.

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Na realidade, jamais poderia sentir-me um autêntico jornalista. Tudo o que fiz foi tentar não me afastar da literatura e da música.

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Ainda que, percebendo a vida extinguindo-se aos poucos de meu ser, jamais deixei esmorecer, sequer um de meus sonhos.

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O que se faz impossível quando desejamos realmente?.

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Por mais que eu tenha tecido lamúrias ante a adversidade, jamais trocaria o meu jeito de viver e pensar pelo simples e amorfo bem-estar dos terríveis e doentiamente abastados e satisfeitos.

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Nada tenho para deixar, senão exemplos. Ainda assim, gostaria de ter sido melhor.

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Jamais importei-me com o sucesso, a fama, a riqueza. Contudo, quando o homem tem seu trabalho reconhecido e o torna em regozijo, somente dessa forma pode ser feliz.

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Aos 32 anos de vida olho para o mundo e vejo a degradação do ser humano. Quantos anos ainda viverei? Não sei. Mas ainda que fossem somente alguns dias, certamente, ser-me-iam muito mais amargos que os 32 anos anteriores. A humanidade matou o que restava do que eu trouxe em meu coração todos esses anos.

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Nós, todos nós, estamos sujeitos a erros todo o tempo. Não conseguiremos, creio, nos desvencilharmos do egoísmo e amarmos realmente ao próximo — tão cedo.

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De que adianta nos provermos de prudência e sabedoria se, atônitos constatamos que, após adquiridas tais virtudes, nos tornamos uma ilha cercada de imbecis por todos os lados?!.

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Quando o homem caminha para além de seu tempo, termina seus dias observando estrelas e conversando com pedras.

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Há homens em Uchoa que jamais conseguirão mudar a forma de pensar. Outros, no entanto, infelizmente, jamais conseguirão pensar.

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A justiça brasileira é um verdadeiro palco de anomalias. Um absurdo!.

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Voltaria, certamente, a ser uma ingênua criança. Seria, seguramente, uma forma de ignorar todo esse inferno a assolar o mundo adulto.

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Ainda que lutemos, acabamos cedendo ao sistema, aos modelos e padrões. Com isso, na maioria dos casos, findam-se vidas, qual fossem meras máquinas.

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Saber-se prisioneiro dos próprios vícios, é de enlouquecer.

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O sedentarismo, a inércia do corpo de forma prolongada, acabam deteriorando “a mente”.

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Todos os dias necessito do aprendizado. Preciso reaprender a amar, a gostar de algo para continuar vivendo e acreditando...

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Somos estúpidos o suficiente para criarmos os fantasmas que nos perseguem toda uma existência.

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A expletiva do governo brasileiro com relação à política sócio-econômica do país, é de uma incompetência e senilidade doentia.

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Se continuar o disparate das centralizações de poder e riqueza vigente no Brasil, seremos eternamente um país fadado às crises.

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Num país em que a alimentação tornou-se privilégio de poucos, como falar-se em cultura?.

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A despeito da evolução tecnológica, científica, entre outras, continuaremos desconhecendo o ser humano.

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Hospícios e presídios abarrotados; prostitutas e pulhas aos bandos; crianças e idosos abandonados; analfabetos e “atrasados”: esses são os produtos resultantes de uma sociedade corrupta, egoísta e malfazeja.

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A livre iniciativa no Brasil, é um movimento privado e fadado a sucumbir ante os obstáculos impostos pelos governos.

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Enfadonhos políticos com suas teorias subjetivas, falaciosas e insípidas, nos enfastiam toda uma existência. E nós, os pagamos para tanto. Arre!.

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Os homens ou instituições que projetam o salário mínimo no país, baseados na cesta básica, provavelmente, distraídos, pensam em seus cães de guarda ou estimação.

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Anos e anos preocupado com a cultura. Resultado: jamais poderei ter algo; jamais serei algo que não seja, uma pessoa preocupada com a cultura no país.

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Alguns imbecis riam quando eu afirmava que não poderia ser um deles. Contudo, embora possa soar qual a empáfia dos tolos, afirmo: eu jamais serei apenas mais um.

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A compra que “eles” fazem no supermercado para um fim de semana, compara-se à nossa compra de todo um mês.

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Em terra de surdos, mister e conveniente apenas gesticular.

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Por detrás de um grande líder, há sempre os pobres diabos que o elevam à glória.

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Loucura policiada é bobagem.

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A timidez é um passo para o fracasso.

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Às vezes, o “manso”, é somente um covarde.

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Devagar não se vai muito longe neste mundo de atropelos. Ou, se chega muito depois...

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Quem muito pensa, acaba nalgum manicômio.

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Levamos uma existência inteira para descobrir que viver, poderia ter sido menos terrível.

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O maior erro do ser humano é pensar que não se encontra sujeito a erros.

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Quando descobrimos ser tarde para qualquer mudança, geralmente descobrimos o quanto poderíamos ter sido diferentes daquilo que, na maioria das vezes, obstinadamente, nos propusemos.

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Sonhar demasiadamente é fugir aos percalços da realidade.

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Ai de nós que, muito nos agitamos interiormente sem movermos um músculo sequer!

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Quando chegar o fim, então assim será porque assim tem que ser.

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O amanhã será sempre o que não pudemos prever. Portanto, acredito que se há algo por ser realizado, o dia ideal é hoje.

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Suportar as conseqüências da miséria faz do ser humano um trapo.

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Perder a dignidade em conseqüência da miséria: este é o mundo em que vivemos enquanto ouvimos falar sobre direitos humanos.

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Juntei um acre de honestidade e foi como acabar no meio do mundo sem poder mover um só músculo para não perder a vida.

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Não somos meia dúzia apenas. Guardados por ricos adornos supérfluos. Somos uma legião de desesperados, espalhados pelo planeta. E nunca teremos onde chegar se não à covas rasas. Essa é a única justiça que conhecemos a vida toda.

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Nem toda a dor do mundo pode transformar o verdadeiro homem num escravo social.

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Perder o orgulho não significa perder a dignidade que devemos preservar e respeitar em nossos semelhantes.

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Às vezes, sou obrigado a acreditar que um homem sem filosofia e personalidade será sempre melhor sucedido que aquele que as possui.

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Somente aqueles que sofreram além de suas capacidades, para suportarem a dor e, apesar disso, bravamente o fizeram, deveriam ser chamados de humanos, realmente.

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Como homens que viveram sempre afortunados e, abastados senhores, podem pregar sobre a miséria humana demonstrando tanta sensibilidade?.

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Os desajustados sociais, são somente produtos de dores e degradações impostas pelas sociedades mesquinhas.

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É justo um trabalhador ver sua família, seus filhos e entes queridos, açoitados pela miséria num país maravilhosamente provido de riquezas naturais e culturas diversas?.

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No Brasil, há homens que morrem de tanto trabalhar sem, jamais, poderem ver suas mesas fartas.

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A dor, sobrepuja a fé.

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Os homens são tão tolos que se deixam vencer pela vaidade.

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Os homens frágeis são trampolins para os astutos.

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O sentimentalismo desarma o homem deixando-o exposto às tramas dos exploradores..

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O silêncio e a solidão são meus melhores momentos na vida.

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Jamais poderei afirmar que encontrei a paz, enquanto viver num mundo em que há seres que, à despeito do que fazem contra seus semelhantes, hipocritamente, continuam afirmando serem humanos.

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Não me importam os poderosos e, à despeito de meus infortúnios, não posso permitir que me transformem ou tomem como propriedade.

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Aqueles que não conhecem os porões e esgotos da vida, jamais poderão se expor à determinadas vicissitudes. Certamente perecerão à mais ínfima sombra dos pavores que habitam o submundo.

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A dor e o medo constantes, acabam por mutilarem a alma.

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A cama é uma das mais cruéis prisões.

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A preguiça é um caminho para o aborrecimento constante.

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Quando paro e analiso o tempo que perdi com a ignorância de uma malta de políticos — como é o caso de Uchoa —, então sei o peso que é perder parte de uma existência que poderia ter sido muito mais edificante, gratificante e promissora.

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De que nos valem tantos sonhos se, os imbecis e invejosos que nos fustigam, são capazes de destruir a maior parte deles?.

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Passei um bom tempo me perguntando porque os ditos “poderosos”, num país como o nosso, geralmente, não passam de uns imbecis?.

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Que contradição! Se o dinheiro é uma droga, como pode comprar quase tudo?. Inclusive, a dignidade e a honra da maioria das pessoas que conheci.

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Vivi cercado por pessoas incapazes de compreenderem a si próprias: abarrotadas de preconceitos; aduladores falsos; hipócritas; invejosos e corruptos aproveitadores. Como eu poderia ter vivido em paz ou, pelo menos ter sido menos amargo em minhas conclusões?.

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A música e a literatura salvaram-me do ódio que o jornalismo porco exercido no Interior, acabou incutindo em minha alma.

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Não se apanha estrelas com as mãos, ainda que se possua longos braços e imbatíveis desejos.

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Nem só de honestidade e boas ações consegue viver o homem.

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A grande maioria dos brasileiros não nasce “cega”. A cegueira é adquirida gradativamente, conforme necessidades e ocasiões.

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O futuro da humanidade nas mãos implacáveis da Divina Providência ou de alguns poucos facínoras que vivem com os dedos em riste.

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Perdi a paciência em meio à tanta imbecilidade que me apoquentou todo esse tempo.

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O romantismo... Ah, o romantismo que causava-me insônia!... Certamente, transformou-se em detritos a correr pelos esgotos.

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A sensibilidade magoa e fere mais que as armas inimigas.

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Morrer talvez não seja tão hediondo quanto descobrirmos o que tornou-se-nos realmente, o viver.

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Quem poderia, dentre nós, sentir-se seguro com relação ao amanhã?.

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Quem redimirá os erros cometidos pela justiça humana?.

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Quem restituirá as vidas dos “Chicos Mendes”, dos “Aézios Herzog’s” e tantos outros que a nossa sociedade roubou de forma estúpida?.

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Os partidos e políticos jamais pensaram em solucionar os problemas do Brasil. Caso isso ocorresse, “as vacas” tornar-se-iam magras demais para suas ambições.

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Porque milhares de famílias estão sendo assassinadas no Brasil ao serem fustigadas pela miséria e coronéis, quando tudo o que necessitam, são alguns míseros pedaços de terra onde possam plantar e colher?.

***

No brasil há duas espécies de animais: os do campo, ignorantes e servis e os da cidade, sábios e inumanamente imbecis. Duplamente ignorantes em seu egocentrismo bastardo.

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Mais vale o silêncio do que ouvir as besteiras dos programas que nossas emissoras de rádio vêm criando ultimamente.

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Quem ouviu Lamartine, Pixinguinha, Noel, Elomar, Caetano e, hoje é obrigado a suportar a novíssima geração, certamente dirá que o progresso musical no Brasil se faz às avessas. Ou melhor, através da antimúsica.

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Ninguém poderá insinuar sequer que, Jesus não tentou, apesar dos pesares.

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Receber salário neste país, é viver de caridade; esmolas.

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Os muito contentes, ou não percebem o que está se passando ou, são uns perfeitos patetas.

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Na música, descobri que alguns intérpretes egoístas e mesquinhos sempre quiseram parcerias nas melhores obras que compus. As porcarias que fiz, nem mesmo interpretá-las queriam.

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Quem muito observa seu semelhante do alto da empáfia, sequer percebe o quão distante encontra-se de chegar a ser alguma coisa nesta existência.

***

A incompatibilidade, as discrepâncias e arestas criadas entre minha “forma” de viver e o que me impôs, todo esse tempo, os costumes e hábitos sociais, foram o meu grande e implacável verdugo.

***

Descobri demasiado tarde, que o mundo que me cercava todo esse tempo, sempre foi excessivamente mesquinho e débil para que pudéssemos estar em paz um com o outro.

***

Mesmo os mais desregrados dos sábios ou “pirados”, devem respeitar sua natureza orgânica. Eu quero dizer que, deve-se estabelecer horários de trabalho, de descanso, na medida exata. Quanto às drogas — fumo, álcool, mau humor, rancor, ressentimento, maledicências, etc —, matam o nosso corpo físico, orgânico. Corrompem nosso intelecto; maculam nossos sentidos e tornam cativo nosso espírito. Tudo em nós depende da saúde orgânica, física, moral, intelectual e espiritual para que possamos continuar vivendo naturalmente.

***

Somente o homem sensato sobrevive a “esta selva trágica” por muito tempo e, por mais que se viva, há muito por ser realizado sempre.

***

Somos odiados — às vezes —, pelos mesmos motivos que somos amados. Ora, se meia-dúzia nos ama por determinadas qualidades, um número três vezes maior de pessoas, poderá nos odiar por estas mesmas qualidades.

***

Não tenho certeza quanto ao futuro. Contudo, conheço muito bem o meu passado.

***

Cada particularidade de meu trabalho vale muito mais do que a remuneração ou aplausos.

***

Aos poucos, com o passar dos anos, mais e mais acentua-se essa distância entre meu ser e as sociedades com seus costumes e vícios. Não sei se erro ou desvincilhamento gradativo. Deixar para trás o fardo.

***

À cada sonho que morre, um novo vem tomar o seu lugar. Mas, até quando viver de sonhos?

***

Às vezes, chego a pensar que sou vítima de meus próprios princípios. Contudo, o conflito permanece.

***

Mudanças radicais: eis uma questão que o medo e a insegurança não admitem.

***

Talvez eu “enlouqueça” porque não posso parar de pensar cada vez mais e sempre, para distante de onde encontro-me e, demasiadamente só.

***

Amanhã será um novo dia para o eterno problema do ontem.

***

Fosse eu “carpina”, gari ou vaqueiro e pensasse como tal, talvez a vida não me pesasse tanto aos ombros. Contudo, o que tenho sido, senão aquilo em que me transformaram por forças circunstanciais? É mais feliz um gari que, como a um gari vive e pensa naturalmente como deve ser natural, do que qualquer poeta ou músico a fazer comércio e obrigado a suportar calado, as imundícies desta sociedade gananciosa e vil.

***

É este ócio o que me põe cansado de tudo.

***

Ultrapassar os limites de tudo e de todos, até que, completamente só e sem mais objetivos, nos reste este desespero de querer ser simples feito um roceiro.

***

Tolice o futuro que arquitetamos. Que futuro há no presente?.

***

Varei noites insones a perscrutar as estrelas. O que encontrei? Ora, estrelas e alguns pensamentos que não se encontravam no espaço cósmico e sim, em minha própria mente.

***

O que me fez toda a vida, sentir de forma indizível, a ponto de, eu pensar em porque eu não era como as outras pessoas e que poderia viver de forma simples?

***

São as coisas que sinto, o que todos sentem. Mas é esse jeito de sentir, talvez, o que me faz — como dizem —, diferente?

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Pensar e pensar corretamente é um exercício diuturno. E isso é a minha mais cara e também mais árdua tarefa.

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Seremos todos iguais ou, apenas blasfemamos toda a existência?

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A maior nação do planeta, é também, a mais frágil: a dos miseráveis.

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O homem aniquilará o homem. Antes, porém, destruirá a natureza.

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Se o amor fosse realmente o que julgamos ou achamos que seja, acredito que não seria tão coerente crermos num amor que rompe todas as barreiras.

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Em que panacéia nos tornamos por falta de segurança e conhecimentos futuros!.

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Todo o futuro encontra-se no presente.

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Sempre houve espaço para todos. Contudo, alguns, sempre querem ocupar todos os espaços.

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A inveja põe fim à maioria das pessoas com grandes potenciais.

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Os frustrados desviam-se facilmente e, sucumbem.

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Se o Ego não fosse tão poderosamente esmagador e absolutista, haveria harmonia entre os homens.

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O que nos impulsiona? Simplesmente o ego.

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A besta somos todos nós que, tornamos a vida e o amor impraticáveis.

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Não há nada mais importante nessa vida do que, o que nela de bom possamos realizar.

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É no exercício constante do amor ao próximo que nos elevamos e conquistamos o infinito.

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Todos os animais possuem o seu objetivo quanto suas existências, posto que, nenhuma das criaturas foi gerada em vão.

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Os animais são feito crianças e necessitam de atenção e carinho. Às vezes, não sabem o que fazem, contudo, tidos como irracionais, parecem sentir de forma vária e profunda, fatos que nos fazem entristecidos.

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O que podemos afirmar de forma segura e convicta sobre nós que, não seja mutável? Se amanhã, já teremos outra visão sobre o que dissemos hoje?

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Pior que morrer é viver sem objetivo algum.

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Foi estranho eu não ter me tornado um homem rico financeiramente e socialmente assentado? Mais estranho foi eu jamais ter mudado a minha personalidade e meus princípios como se costumam mudar de camisas.

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Todos os homens são mais ou menos parecidos quanto à conquista de um espaço junto à sociedade. Fazem uso das mesmas armas sempre. E conquistam o tal espaço que, à mim, nunca, jamais despertou o menor interesse.

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Todos os dias repetir-se-ão por faltar-nos coragem para iniciativas e transformações.

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O que farei com meus versos e canções?.. Ora, que eles façam-se por si. No mais, tudo é abandono, esquecimento...

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O que compus possui seu valor no momento exato. O que hoje me basta, amanhã será procura.

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O que não conseguimos compreender, para nós, deixa de despertar qualquer interesse.

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A nossa Justiça, capenguinha e toda torta; rota, feia e morta, daria um belo samba. No qual jaz — ela, justiça —, numa vala rasa, em decúbito dorsal.

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A grande maioria dos militares brasileiros, é um verdadeiro poço de imbecilidade. À despeito de meu avô ter sido sargento e eu mesmo, cabo durante o Serviço Militar.

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Toda as religiões, cultos, seitas, grupos filosóficos, ou seja lá o que for, realizado de forma secreta, não me despertam o menor interesse. Tudo o que limita, restringe e discrimina; evitando o livre acesso ao homem, provavelmente, não chegará jamais a pertencer ao homem. Os deuses que cultuem suas grandiosidades restritas à meia-dúzia de fanáticos imbecis.

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Se a Maçonaria faz alguns maçons que conheci, o Grande Arquiteto do Universo, têm cometido suas gafes de forma irônica.

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Tenho ouvido tantos apelos sem perceber. Que desatino estarmos sóbrios diante do que fazem da vida!

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Lá fora, os homens estão se matando à todo instante. É uma chacina injustificável pela sobrevivência. O que fazer? Armarmo-nos para a vida?

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Que sonhos alento quando, percebo que, já se me esvaem todas as esperanças de que os seres deixem de matar a tudo e a todos?

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Se me restam duas horas de vida, que eu as viva simplesmente, sem sequer ater-me ao fato de que em duas horas apenas, eu jamais poderia realizar o que não fiz em trinta anos. Aliás, creio que possa ocorrer exatamente o que acabo de considerar impossível.

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Há um processo todo especial no tornar-se solitário ante a massificação. Certamente, a solidão figura-se-me bem mais proveitosa.

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O que esperar daqueles que não respeitam sequer à si próprios?

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Porque falam tanto das coisas dos “reinos celestiais” quando, se conhecem apenas aquilo em que foi transformado o reino terrestre?. Não responderei, embora tenha formado meus próprios conceitos.

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A nossa ingênua e utópica capacidade de sonhar nos lega de forma demasiada, os poderes dos deuses.

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Ah, os pregadores! Perdem tempo demasiado com seus deuses e não percebem os seus semelhantes.

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O que eles denominam loucura em meu ser, é o que vivem escondendo neles próprios por medo. Vítimas do auto policiamento. Da auto repressão.

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Todo homem demasiado romântico é um chato. Todo chato é pegajoso, gosmento.

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Geralmente possuímos a medida exata para os outros.

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Quem cedo madruga não terá tempo para apreciar as estrelas e seu fulgor. E, jamais provará do silêncio, do sereno, da solidão e da beleza das madrugadas.

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O sol é belo. Todas as manhãs são belas. Contudo, prefiro a singeleza das estrelas de uma madrugada posta.

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Que cantiga mais bela, dentre todas as que criei, senão aquela que, há séculos dorme em minha alma e ainda a busco, ainda a farei florescer?!..

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Que mulher poderia ser mais bela e companheira do que aquela que, junto a nós, sente as mesmas aflições que nos fustigam e jamais se deixam abater?

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É intrigante o fato de incompetentes aduladores estarem sempre à frente daqueles que levaram anos procurando se aperfeiçoar nalguma profissão ou cargo...

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Eletronicamente as canções criam-se e, tornamo-nos escravos dessa sabedoria sem chama de vida.

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Em breve já não saberemos sentir. Ou não poderemos fazê-lo, em função do cálculo frio e concreto.

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Na renúncia das pequenas coisas, encontramos provas do verdadeiro amor. Minha companheira me fez despertar para tal nuança durante fases difíceis em nossas vidas.

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Somente há perspectiva de um futuro gratificante quando temos a certeza e a convicção de que estamos trabalhando para tanto.

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Se critico, sem contudo colaborar, o que estarei fazendo, senão, dando asas ao egoísmo?

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O inconseqüente sobrepuja os perigos.

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Não posso colher trigo com a mão direita se, a minha esquerda semeia joio.

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A “luta” não finda a cada instante vivido. Ela sim, é iniciada.

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Quem são os homens para julgarem seus semelhantes?

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Todo aquele que não contêm sua ira, torna-se ridículo.

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Ignorante o sábio que não percebe suas limitações.

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Se somos pobres e acomodados, não podemos atribuir nossa situação à falta de Justiça Divina.

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Se eu passar um dia todo a discutir com uma parede, certamente terei perdido o meu tempo. Algumas pessoas são mais ou menos assim.

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Se eu me tornasse o “maior jornalista do planeta”, não me sentiria feliz e realizado. Ser-me-ia indiferente, posto que, não me compraz a falta de ética de alguns ditos profissionais.

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O importante não é o que nos ofertam, mas o que, arduamente, conquistamos.

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O que dizer daqueles que, embora pacatos e hospitaleiros, são sempre perseguidos por seus mais ínfimos atos?.

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Gostaria imensamente de residir em um sítio onde eu tivesse por vizinhos, alguns alqueires de mato, animais e solidão.

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À despeito das aparências e “rotulações”, há pessoas socialmente invejadas que, particularmente, faço questão que jamais ultrapassem os limites dos muros que cercam a casa aonde moro.

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Tudo o que os jovens de hoje fazem, é rirem e espinafrarem com aquilo que não são capazes de entender ou criarem.

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Somos todos repetitivos e ridículos porque, o ridículo em nós, é exatamente tentarmos não passar por ridículos diante das pessoas e das circunstâncias que nos cerceiam.

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O conhecimento nos proporciona maior amplitude e vasta visão desta vida e seus percalços. Por isso, esta importância nobre para com a cultura.

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Somos iguais e dialogamos sobre religiões, filosofia, política e princípios diferentes. Nos entendemos pela boa vontade e pela amizade. E, sobretudo, através da melhor de todas as políticas ou filosofias: o respeito mútuo.

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Que grito lançar quando tudo à minha volta insiste na indiferença?

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Tenho errado de forma constante e, dessa mesma forma, sinto o açoite de meus próprios erros.

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Que força desconhecida vem amparar-nos quando das quedas e desilusões?

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Escolher o caminho da constante e inarredável solidão, é tentar carregar um fardo maior do que nossas forças são capazes.

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No silêncio e na solidão das madrugadas, muitas vezes, senti a presença daqueles que de nosso meio se foram e, não obstante, estão constantemente à nossa volta.

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Conheci os dois lados da vida e, por haver vagado pelos becos do submundo, não vejo com repugnância maior aqueles que ali habitam dos que se encontram nos mais badalados meios sociais.

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Sobre tudo o que há no planeta, reinarás. Até que os vícios, a ganância, o ódio, a inveja e a violência, entre outras imperfeições, venham aprisioná-lo.

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Da desconfiança provêm a intriga e, na intriga, toda a harmonia sucumbe.

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Às vezes, o amigo, é o pior dos inimigos. Disfarçado.

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É quase impossível aprender a amar costumes que jamais fizeram parte de nossos princípios.

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Um dia descobri que, toda a cultura e a inteligência perdiam o extremado valor que eu lhes atribuía, diante da simplicidade e ingenuidade feliz de um servente de pedreiro. Isso, tentou-me de forma profunda a deixar o jornalismo e a literatura de forma irreversível.

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A ingratidão é bem mais fácil de ser cultivada do que o reconhecimento.

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Se praticas bons atos, não serás notado. Mas, ai de ti se te deixas pecar por qualquer motivo..

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Apesar das frustradas tentativas, confesso que eu jamais poderia adaptar-me às castas sociais. Esse fato criou rústicas arestas entre o homem e a massa. Entre a profissão malfadada ao descaso e o sentimento do homem.

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Talvez, no fim da vida, eu afirme convictamente sobre aquilo que eu gostaria de ter sido todos esses anos.

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No silêncio e na solidão da noite, captamos de forma mais profunda, as mensagens que se nos chegam através do contato entre nosso mundo rústico e o tênue.

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Muitos criticam minha misantropia e uma certa alienação com relação ao meu trabalho. Quando busco cada detalhe de meus “erros”, e os coloco diante dos autores de tais críticas, apenas procuro esquecer-me o mais rápido possível de tais contratempos.

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Foi na solidão que descobri a mediocridade do homem cartão-de-pontos e gestos mecanizados.

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Os radicais e ignorantes são sempre senhores da razão. Para quê discutir?.

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Acredito que seja melhor errar muitas vezes na busca de realizações do que apenas cruzar os braços e criticar sem qualquer risco de erros e sem nada produzir.

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Os patéticos são perfeitos e seguros tanto quanto ridículos.

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A coragem do balanço diário das nossas ações e omissões, requer humildade e grandeza de princípios. Senão, no mínimo, bom senso.

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O suposto, jamais será o exato.

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O erro é humano. O perdão é grandioso.

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A precipitação é uma conclusão malfadada e sujeita a graves erros.

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Não importa o que julgam que somos. Importa o que realmente somos.

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À cada artista o seu “Bom Gênio”, a assisti-lo nas horas e ocasiões mais diversas.

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Crer em santos ou demônios, é atestar a imortalidade da alma.

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Como alimentar esperanças se tudo finda no pó e, se, por um erro banal de cálculo desajeitado, arderemos cruelmente nas chamas do inferno? Infantilidade ou aberração das religiões?.

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Ser “diferente” ou, indiferente aos costumes é ser, necessariamente, desajustado social, segundo os costumes e os princípios morais de uma sociedade sem princípios e sem moral para julgar alguém.

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As palhaçadas da nossa política econômica e social, são essas sombras desumanas da injustiça e miséria pelas quais, fustigado é o povo brasileiro das classes menos favorecidas.

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Não estamos aqui por meros objetivos contemplativos. Se não edificamos ao máximo, certamente atiramos por terra, uma oportunidade cara que nos foi legada.

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Às vezes, analisando atitudes de políticos que conheço e que se dizem iniciados e mais, almejam de forma ardorosa o progresso da humanidade e a união política dessa massa desorientada e conturbada, chego a pensar no quanto os homens tornaram-se ridículos com suas demagogias e falsidades. Onde encontrar honra em homens providos da hipocrisia e do despotismo?.

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Todo aquele que enfrenta as agruras da vida com retidão e perseverança, será um dia, vencedor.

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Quem não possui quase todos os dias desta existência, sua cota de aborrecimentos corriqueiros?

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A idolatria, por si, já traz conotação de doença. A falsa idolatria — interesses espúrios —, causa-me asco.

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Todo homem de gênio é um empecilho para os medíocres.

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Ah!, essa debilidade do caráter, da honra e da honestidade da qual são adornados nossos pobres políticos!...

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Como interpretamos e usufruímos de forma degradante o nosso livre arbítrio!

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Fartei-me dos seres perfeitos com os quais tentei relacionar-me. Por isso, muito mais me apraz a companhia das sombras que a de muitos homens que conheço.

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São mais tolos aqueles que julgando-se espertos, usam seus semelhantes para conquistas “próprias”.

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Não envergonho-me dos erros que cometo. Envergonho-me sim, das omissões egoístas.

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Somos arrogantes o suficiente para crermo-nos senhores de toda a razão, o que nos lega o falso direito de privilégios sobre nossos semelhantes.

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O poder corrompe até aos mais débeis e leigos dos homens.

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Os justos e mansos serão sempre perseguidos.

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Um homem pode fartar-se de si próprio quando percebe que todos os seus sonhos e intentos são constante e inevitavelmente frustrados.

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É impossível viver aquilo que não desejamos sem que venhamos sofrer inúmeras conseqüências que nos põem a alma enfermiça.

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Nenhum homem encontra a paz ou o prazer fazendo aquilo que não o toca profunda e sensivelmente.

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Aceitar certos costumes impostos pela sociedade é acorrentar-se à imbecilidade de meia dúzia de carrascos.

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Não consigo mais realizar uma reportagem ou redigir qualquer matéria para jornal sem desespero ou angústia.

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Se um trabalho nos enfara e aborrece, é necessário que busquemos outros novos projetos que, ao menos, venham alentar-nos com a perspectiva de algo melhor.

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O romantismo excessivo nos torna frágeis ante a vida e os tempos modernos.

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Aborreceram-me a maioria das religiões e filosofias. Quando, tudo o que conseguiram provar-me, foi uma indevassável obscuridade; um emaranhado confuso de suposições e um excessivo mundo de alegorias fantasiosas e inimportantes para com a realidade.

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Quanta ilusão há na beleza atribuída à mulher se em seu âmago, o conturbado, patético e fantástico mundo do orgulho e da vaidade obscurece tal beleza.

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Houve um tempo em que sentir e transformar sentimentos em poesia, fazia-me supor ser um desses poucos privilegiados que, não obstante a dor, são assistidos pelos bons fluídos divinos. Ah, tola ilusão juvenil!.

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Jamais a solidão pode ser-me excessiva. Ainda que ela tenha-me feito curvar os ombros ao longo destes anos, hoje, gostaria imensamente de poder gozá-la sem qualquer interferência da raça humana.

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O óbvio não requer explicações.

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Porquê explicar o que somos àqueles que jamais pararam um segundo sequer para perscrutarem o que têm sido todo o tempo?

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O que fizemos do planeta Terra, afinal? Se nos empenharmos em busca da verdade, certamente chegaremos à conclusão que, não passamos de um bando de predadores suicidas e sádicos; masoquistas e hipócritas; imbecis e degenerados. Verdugos da própria raça.

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Se à cada minuto temos um “outro Eu” para resolvermos diante da vida, como podemos afirmar tão convictamente que somos algo que formamos e nos tornamos até a morte.

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O homem é tão mutável que, quando começa a delinear-se à si próprio, rompe-se-lhe o espanto de deparar-se com o seu “outro” até então desconhecido. E o ciclo angustiante se reinicia.

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Na realidade, um problema resolvido, abre espaço para outro. Assim, passamos a existência num eterno recomeçar: aborrecendo-nos e afligindo-nos de tal forma que, parece jamais findar senão, ilusoriamente, após deixarmos esta vida de labutas e atribulações.

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Morremos, creio, um pouco à cada sonho ou ilusão perdidos.

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A serenidade da alma é feito o silêncio. Sem balbúrdia não há ação. Sem ação, não há obra.

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É necessário o inferno nosso de todos os dias para que vivamos intensamente. Se tudo transforma-se numa espécie de paraíso ocioso, apáticos sucumbiremos de tédio e aborrecimentos.

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Quando perdemos o vigor que nos empurra para as aventuras, passamos a definhar interiormente e, como que um pássaro sem asas, nos quedamos doentios e apáticos a observar horizontes sem cores e sem brilho.

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Estar sentado sobre “as adiposidades” do comodismo a receber ordens é tornar-se medíocre.

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Aquele que, jamais arrisca seu “pescoço” desafiando a vida, tornar-se um simples “papel carbono” a reproduzir cópias e mais cópias de uma passagem obscura e sem luz.

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Devemos errar sem medo quantas vezes necessário for para que, enfim, possamos acertar. Ainda que, tal “acerto”, ocorra uma única vez para centenas de erros.

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Nós, os que refutamos as imposições e as sombras das ordens, passamos, muito provavelmente, por loucos ou insensatos.

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O homem que nunca diz “estou farto de patrões e ordens”, jamais conhecerá o prazer da liberdade.

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Não existe liberdade plena em nossa sociedade. Encontramo-nos atados, agrilhoados de forma indesvincilhável a um processo —, maquiado mas opressor e “castrante”, à medida em que nos vemos obrigados à convivência e ligações de natureza que, inegavelmente, ferem todos os princípios da real liberdade.

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Uns laboram em criar, outros, em destruir. Assim somos: sujeitos ao que denominamos Bem e Mal.

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Das trevas e da luz, melhor conhecer os labirintos de ambas do que restringir-se à inexperiência.

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Um homem não vive só. Contudo, se cada um cuidasse em ater-se mais com sua própria vida — evitando a maledicência e a inveja —, a vida de todos seria bem mais proveitosa e menos sujeita a percalços gratuitos.

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Aquele que teme a solidão, não sabe nada sobre si mesmo.

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Os bajuladores, geralmente, são hipócritas sem caráter.

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O silêncio é uma arma poderosa e cruel.

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Aquele que pensa e manifesta seus pensamentos em meio à mediocridade, inevitavelmente, perturba.

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Somos tão ignorantes a ponto de adorarmos um bovino e deixarmos morrer de fome toda a nossa prole.

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Uma conversação edificante, reconforta e nos instiga a perscrutar novos horizontes.

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O entusiasmo é uma força propulsora que pode nos legar incontáveis conquistas.

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O mau humor nos furta momentos gratos da vida.

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Se possuímos e podemos dispor, como negar à quem nos pede?

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Como um ser humano é capaz de praticar a violência contra seu semelhante?

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Se sinto-me deixar vencer e trago esta sensação de estar morrendo aos poucos em Uchoa, porquê permanecer incorrendo no mesmo erro até que tudo seja consumado?

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A condição miserável à qual nos sujeitamos por amor ao livre pensar, impede-nos de levar adiante, intentos que chocariam essa massa ignara a nossa volta.

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O que perdemos por não participar de forma ativa — nos dias atuais —, da vida social que nos cerca?

***

Gostaria que todas as privações e sofrimentos “lavassem” essas pobres almas que só fizeram por sofrer o processo esmagador e aviltante nesse tempo absurdo em que temos vivido sob o jugo e a atrocidade dos poderosos.

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Eu jamais poderia ter sido um bom jornalista frente aos “aparatos e maquiagens” com que são editados os jornais hoje em dia.

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Não que não pudessem entender o que eu pretendia transmitir-lhes. Apenas não o fiz de forma menos prolixa.

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Sonhamos e lutamos tanto pela paz que, acabamos violentando-nos de forma irreversível, na medida em que nos expomos tão cruamente à Máquina.

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Quando a morte se nos anuncia de forma que não podemos precisar claramente, somente então, vêm-nos a triste e melancólica sensação de que nos era necessário mais algum tempo. E concluímos que ainda resta-nos tanto por fazer.

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Quando a sensibilidade e os sentimentos excedem a razão, então, o poeta desperta e sente-se gratificado por sua doce fragilidade diante da lógica fria e da contumaz crueldade desta implacável razão que nos fustiga.

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Porquê eu trairia aquele que, por desventura, traiu-me?

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Entregar-me à feroz batalha do cotidiano em busca da riqueza, é deixar de lado o precioso garimpo da liberdade e, perder o brilho das estrelas, o aroma das flores, o silêncio das madrugadas.

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Se perguntassem-me o que desejo desta vida, talvez eu não pudesse responder de forma convicta, posto que, somente ao calculista é dado determinar metas palpáveis e sólidas para essa fase transitória.

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Ainda que eu negasse Deus mil vezes sete, mil vezes setenta mil, seria Ele, Deus, o maior sustentáculo de minha existência.

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Tenho tido sempre — de forma constante —, demasiado dúvidas relacionadas a tudo. E, por isso, tenho mudado de opinião à todo o momento. Não se faz convicto de uma verdade sequer, aquele que não se encontra predisposto à busca ininterrupta.

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A minha única e real frustração, creio, tenha sido não poder ter feito nada pela extinção das religiões, discriminações e diferenças que agrilhoam a raça humana.

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Somos patéticos porque odiamos sabendo que o ódio apenas nos prejudica.

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Sobre o quê terei tido absoluta certeza se, passei toda a minha existência qual um frágil aprendiz?

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Pobre daquele que não é capaz de mudar de opinião, sustentando um erro reconhecidamente latente.

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Tenho sido patético por desafiar a Deus e ao curso natural da vida em minhas tolas imprecações contra as injustiças que assolam o mundo se, em seguida, como que a uma criança arrependida, curvo-me resignado.

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Benditos sejam meus pais e meus irmãos que, na convivência ou na distância, jamais deixaram de povoar a minha condição de frágil e pequenino misantropo.

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Bendita seja a companheira que, mesmo conhecendo os meus defeitos, erros e fraquezas, provou-me o seu terno amor.

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Benditas as provações que me fizeram o que hoje sou. Porque, sem elas, talvez, eu jamais houvesse descoberto o valor de cada coisa e esse respeito profundo pelas criaturas que habitam o planeta.

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Bendito o que meu avô, que ainda hoje, povoa os meus anseios de poeta amoroso.

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Bendita a primeira queda que, ensinou-me a temer e a lutar de forma honrada e confiante.

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Benditos os meus inimigos que instigaram-me e fizeram com que eu descobrisse minhas fraquezas e angustias.

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Bendito o tempo que me foi legado para todo o aprendizado de cada dia vivido.

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Benditos aqueles que ampararam-me sempre, de forma paciente ante minha pobreza de compreensão e ignorância.

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Alguns ainda continuam confundindo ousadia com loucura.

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Um homem irado e atacado em seus “brios”, corresponde a dez, ante os desafios que lhes são impostos. Pena que a ira, mormente põe por terra toda vitória.

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Como amparar aquele que sofre, o que nunca soube um sofrimento real?

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Quem muito aconselha com um otimismo excessivo, certamente, não passou por problemas pelos quais passa o aconselhado.

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O excesso de medo e insegurança nos roubam excelentes oportunidades na vida.

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Cobra criada não se deixa exposta às cacetadas do inimigo.

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O homem ambicioso e sem caráter, não considera a amizade e, cegamente, passa por cima de tudo e de todos na conquista de seus objetivos.

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Somos tão tolos que julgamos possuir nas mãos, o destino da humanidade.

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Viver tão pouco tempo e cultivar a insensatez de criar tantos problemas.....

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Se se vive tão pouco e, a vida é passageira, com que imbecilidade nos deixamos impregnar de sofrimentos desnecessários!?.

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A nossa fragilidade e insegurança, ficam destacadas no fato de tanto mudarmos conceitos e atitudes. Por outro lado, se não nos tornamos como que “mutantes”, não apenas quedamo-nos radicais, como, certamente, pereceremos ante as necessidades de adaptações à todo instante nessa vida moderna e conturbada.

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De que forma devo aproveitar o tempo que me é disponível nesta existência?

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Um homem não vive eternamente de sonhos ou esperanças. Seria insensatez.

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Somente amamos algo quando sabemos o valor real da conquista.

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Que homem refaz “o Mundo”, sozinho?.

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Se somos tão frágeis e pequeninos, porquê teimamos em nos compararmos ao incognoscível?!.

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No interior brasileiro, se vence um pleito pelo maior número de promessas ao eleitorado.

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Às vezes, passamos toda uma existência sem jamais conhecermos nossas capacidades e possibilidades.

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Nenhum homem pode afirmar de forma convicta que, conhece a si próprio em toda a sua complexidade.

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Ah, os que tramam na calada das noites contra os justos!. Estes são numerosos e doentios.

***

Em tempos de AIDS, os hipócritas falam em fidelidade e pregam conceitos de conduta filosóficos, abarrotados de moralidade e discriminações que, até há algum tempo atrás, parece-nos que, desconheciam.

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Ainda hoje, há homens poderosos que contratam os serviços de um assassino profissional para roubar vidas. Ainda hoje, o homem civilizado mata por dinheiro, fazendo desse ato inumano, uma profissão. Que humanidade é essa?.

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O homem tornou-se escravo do poder, da riqueza, da ganância e, entre sua filosofia e a fé, os obstáculos os fazem dobrar-se sem a mínima resistência, em adoração às coisas mundanas.

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Que cristãos somos nós que, quanto mais evoluímos, menos citamos o Poder Divino e mais, sentimo-nos envergonhados de falar em fé ou Jesus?...

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Que pobreza o ser humano que, cegamente deixa-se levar pelas mais débeis sugestões dos prazeres e da vaidade!.

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O homem cego não percebe que as diferenças entre os homens com suas crenças, cores, raças, idiomas são passageiras. Meramente passageiras. Portanto, inimportantes para todos nós.

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Toda sabedoria humana curva-se ante o desconhecido.

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Somos inseguros e frágeis demais para termos certeza daquilo que almejamos nesta vida.

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Quantas chances teremos antes que um desses “errinhos” nos venha a ser fatal?.

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Inevitavelmente à cada nova dose, há que nos exigir alguns gramas a mais, o nosso organismo viciado. O caminho é curto.

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Deveríamos aprender a evitar não somente as drogas que são proibidas. Mas também, as que, indiscriminadamente, nos são vendidas pelas farmácias, drogarias e bares.

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Por mais penoso e cruciante o caminho do Bem será sempre o melhor caminho.

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Às vezes, a nossa liberdade é um peso demasiado para nossas frágeis consciências.

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Se não aprendemos a respeitar a nós mesmos, como saberemos respeitar a natureza do próximo e da própria natureza?

***

Se tratarmos o ser humano como se fosse um animal, certamente, ele agirá como tal.

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Há homens, no processo social que, aparentemente, estão vivos. Contudo, suas condutas atestam o contrário.

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Qualquer processo revolucionário, seguramente partirá de grande homens e jamais da mediocridade.

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O homem que não assume a responsabilidade de seus atos e vai esconder-se no anonimato, é um covarde.

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Aquele que perde seu tempo apenas criticando, certamente nada produzirá.

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Os medíocres vivem “encostados” em alguém.

***

Se você parar e passar a observar atentamente à sua volta, com certeza, espantar-se-á com este mundo até então desapercebido.

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Creio que passarei toda a minha existência, tentando descobrir até onde posso chegar.

***

Às vezes, há mais vida numa rua aparentemente deserta do que no movimento desordenado de uma rua metropolitana.

***

Quando tratam-me por maluco ou pirado é que encontro-me plenamente senhor de minha consciência.

***

O mais profundo e comovente romance, geralmente é aquele que narramos, baseado em nossas próprias vidas.

***

Bendita a solidão que me deu o melhor desta vida.

***

Nenhum fruto amadurecido fora do tempo é tão bom quanto aquele que amadurece à seu tempo.

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Projeções futuristas... Nem sempre somos felizes.

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Mesmo que os pesares se nos mostrem probabilidades variáveis, creio que, é preferível “ser futurista”, do que retrógrado.

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Todo crescimento ou progresso desordenado é uma estrutura falha, uma “instituição falida”.

***

É necessário um embasamento estrutural muito bem planejado para que não se façam em ruínas, os nossos “fantasiosos castelos”.

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Uma existência sem direcionamento produtivo é um veículo desgovernado.

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Privar o ser humano de sua liberdade, é uma violência inadmissível. Salvo, os casos previstos em Leis regentes dos direitos e obrigações de cada cidadão. E ainda assim, tais premissas são tão falhas quanto os que as prescrevem.

***

Que progresso há num processo sócio-econômico em que o homem vive debatendo-se com os fantasmas da miséria, degradação e violência?.

***

A Justiça Brasileira é um eterno processo que, capengando cegamente, tende a findar numa cova rasa, em decúbito dorsal.

***

As “Forças Repressivas”, geralmente orgulham-se de seu poder e, comumente vivem exibindo seu poderio em abusivos atos que por forças estranhas são irrepreensíveis.

***

Nenhuma religião atraiu-me tanto quanto a procura da não religião.

***

Se tudo em nós e à nossa volta é suscetível e mutável; e, até o mais frágil dos homens é capaz de realizar e participar ativamente de todo e qualquer processo condizente às mutações, porquê não seria — o homem —, capaz de transformar um pesadelo em benéfico sonho?.

***

Aquele que descuidado plantar e à sombra de sua tarefa “pseudo-cumprida” esperar, certamente colherá os frutos que lhes forem legados pela intempérie. Porquanto, somente colherá todos os bons frutos, aquele que, após semear, cuidar que sua lavoura não venha sofrer os achaques constantes e os males causados pelos descuidos e excesso de confiança na “sorte”.

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O que for do homem e ele, de forma árdua e ininterrupta não cuidar, cedo ou tarde, se perderá e tornar-se-á num objeto que não possui seu senhor.

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Meus olhos estão vendo; minha compreensão torna-se-me delineável o que presencio, contudo, recuso-me a qualquer manifesto, dado o processo social em que vivo. Minha consciência vive a torturar-me.

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Os tolos são felizes por estipularem um valor e pesá-lo na balança ao comercializarem sua honra e liberdade.

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A ignorância é a falta de conhecimento. Às vezes, distorcida e radicalmente doentia, torna-se estupidez.

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A sociedade moderna impõe-nos sua condição: somente o homem forte e decidido vence. Acrescentemos ao “forte e decidido”, a maleabilidade e capacidade de adaptação às circunstâncias. Às vezes, o corrupto e desprovido de escrupulosos é um exemplo do homem forte e decidido. E, ainda mais, muito principalmente, maleável e adaptável.

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Porquê não adapto-me aos costumes sociais? Ora, o que há em tais costumes que me atraia mais que a ojeriza que por eles tenho nutrido?.

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Uchoa é um processo provinciano, com anseio de metropolitanismo, refreado pelo “coronelismo” disfarçado.

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Todo homem que teve uma formação provinciana, ainda que “mergulhe” no Terceiro Milênio, jamais deixará cair seus “arreios e bridões” de provinciano.

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O estado de emergência e as necessidades imediatistas geram a produção em escala. Daí, a imperfeição do produto final.

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Prudência e ponderação, nunca serão covardia.

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Todo poder excessivo, convida ao abuso.

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Se o cão e o pássaro respiram e, movem-se pelo planeta. Qual aos nossos irmãos, devo considerá-los meus próximos. Daí o meu profundo amor pela natureza e todo ser vivente.

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As vezes pergunto-me atônito, até quando continuaremos a errar de forma deliberada? E, sobretudo, o porque de tanta cegueira quanto ao caos que nos arrasta a cada erro cometido dessa forma?

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A maioria dos homens ao perceber — talvez pela intuição —, o quão escassos tornam-se-lhe o tempo de vida e as oportunidades derradeiras para realizar nesta existência suas obras, inevitavelmente, acaba por descobrir a Deus.

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Houvessem-me incutido, antes que a vida se me enegrecesse a alma, a retidão dos que caminham confiantes em busca da Luz da Verdade, talvez, minha obra fosse mais edificante e valiosa para aqueles que, de meu ser acercaram-se.

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Jamais será demasiado tarde para que, confrontando-nos com nossa imperfeições, fraquezas e erros, lutemos por uma reforma interior radical e significativa a ponto de transformar “nosso destino”.

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A fé, embora, às vezes, eu procure descartá-la, têm-me sido qualquer graça inata que vezes sem conta, tem-me sustentado nos momentos de fraqueza e covardia.

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Que inspiração indomável roubou-me incontáveis noites de sono? Certamente posso afirmar que, independente de minha própria vontade, muito do que produzi nas madrugadas, se me veio por meio da inspiração incutida em meu ser por seres que acompanharam-me todo esse tempo. Ainda que, de natureza intempestiva, iracunda ou incoerente, por muitas horas à fio, nas noites insones, prestei-me apenas ao trabalho de mero receptador. Ou tudo não passou de distúrbios da personalidade?

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O mundo místico me atrai de forma profunda, contudo, nada mais forte e arrebatador do que a sensibilidade excelsa que me põe em lágrimas ao mais leve contato com a certeza da imortalidade e a grandiosidade de cada pequenino ser que habita de forma transitória o mesmo planeta em que defronto-me com a importância e o valor de cada gesto, atitude, pensamento, sentimento, etc, que fazemos brotar.

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Tentar descobrir a nossa infinidade é o mesmo que perscrutar o imensurável e, quedar-se pasmo de encantamento e felicidade pela perfeição com que tudo foi criado.

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Nossos pensamentos são nossas forças, armas, molas propulsoras capazes de desencadear as mais diversas cadeias reativas a influenciar não somente nossas existências, mas também aquelas à nossa volta.

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Se eu colocasse, dessa imensurável força interior contida e adormecida em minha mente, à serviço do Bem, uma pequena centelha que fosse, eu poderia “mover montanhas” sem qualquer alarde.

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Pôr em prática o amor que nos faz respeitar nossos semelhantes é um trabalho árduo. Contudo, engrandecedor e gratificante com sabor de paz e felicidade inenarráveis.

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Somos, obrigatória e incontestavelmente políticos, a partir do momento em que lutamos por nosso bem estar e liberdade. Somos humanistas e ultrapassamos os limites da ciência política, a partir do momento em que, desejamos e lutamos para que esse bem estar e essa liberdade, entendam-se e sejam outorgados à todos os seres sobre o planeta.

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Incentiva o teu amigo a conquistar seus próprios bens, sejam eles materiais, morais ou espirituais. Não lhe atire migalhas daquilo que, por obrigação, ele próprio, através de luta e persistência; sofrimento e crédito, tem que conquistar.

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Quando descobrimos o valor do trabalho árduo e ininterrupto pela conquista de tudo o que necessitamos, passamos a germinar de forma surpreendente, energias e forças que nos emprestam e amparam e que, até então, desconhecíamos sermos capazes de produzi-las.

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O amadurecimento moroso e “sofrido”, às vezes, se nos retrata qual fosse precoce e, dessa forma, sólido e benéfico.

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Mesquinho o homem que produz pensando exclusivamente em sua satisfação pessoal.

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Toda a minha aparente ira e antipatia, desarmam-se ao primeiro gesto de respeito e sinceridade.

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Conflitos!... Ora, eles são passageiros. O melhor vem sempre no futuro.

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Uma flor, um pássaro, uma estrela, ou até mesmo um simples inseto, far-se-ão surpreendentemente belos.. Como olhamos para as ditas “coisas ínfimas” em nossa vivência?

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Porquê lutar? Mesmo na mais degradante situação em que nos encontremos? Porque somos capazes de transformar; de projetar e, vencer.

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Ainda que um pequeno desvio seja sempre mais perceptível e comentado do que toda uma existência de retidão, o que estarão julgando ou crucificando nossos semelhantes a ponto de nos deixarmos abatidos?

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Às vezes, na dúvida, devemos agir à maneira do cipreste que, vergastado pelo vento, não opõe-se-lhe resistência e se deixa dobrar para, mais tarde, voltar à sua posição normal.

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Há beleza em cada coisa ínfima sobre a terra. Contudo, poucos possuem a capacidade da percepção.

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Paciência! Pois que, sem essa virtude, em meio a tão conturbado processo, acrescentaremos aos nossos problemas naturais, outros tantos. De forma que, nosso fardo tornar-se-á pesado em demasia para nossa fragilidade.

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Quando a mediocridade procura denegrir nossa imagem diante de outras pessoas, devemos agir de forma prudente e sábia. Ignorar a imbecilidade e mediocridade de um insatisfeito, às vezes, é uma forma de provar-lhe que sua capacidade de atingir seus vis propósitos é tão iníqua e fútil quanto a sua opinião a nosso respeito.

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Ocupar a Tribuna de um Legislativo para “desabafos” inconsistentes e providos da ignorância dado os sentimentos próprios, feridos por uma incapacidade acentuada, é o que se assiste nas sessões de Legislativos de forma constante. Tal fato tem se tornado patético e acentuado ainda mais o desrespeito às “Casas de Leis” e às sociedades.

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O inimigo forjado pela ignorância e mediocridade, não merece, em hipótese alguma, qualquer segundo de nossa atenção.

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Aquele que pensa antes de realizar um manifesto, encontrar-se-á sujeito a cometer menos gafes e erros do que, o exaltado que, levado pela ira ou qualquer outro sentimento vulgar, expõe-se ao ridículo com suas atitudes impensadas.

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Deixar-se levar pelo sentimento de vingança é cair nas terríveis malhas da ignorância e imbecilidade.

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O denominado “jogo de cintura” na política, não me parece significar “visão política” ou, capacidade persuasiva para o relacionamento “psicológico e social”. Mas sim, falta de preceitos e filosofia, senão, de caráter. Eu diria até que, “esse joguinho de cintura” esteja mais para uma forma de prostituição profissional do que, psicologia do relacionamento.

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Todos aqueles que pensam de forma profunda e ordenada, sentem. Contudo, nem todos os que “sentem”, encontram-se aptos a pensarem de forma profunda e ordenada.

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Observamos um ser e o analisamos conforme sua natureza. Ora, o ser humano, é um complexo de natureza vária. Mormente, inconstante e sujeito a mudanças. Por isso, torna-se, praticamente impossível qualquer análise sem uma larga convivência. Haja vista que, há homens que passam uma existência toda, sem jamais chegarem a conhecer à si próprios.

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O rio não muda o seu curso natural, senão, pelas necessidades que lhes são impostas pela natureza e pela intempérie. Assim deve agir o homem persistente em busca de realizações para com seus objetivos almejados.

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Às vezes, encontro mais profunda filosofia na arte de “capinar” e arar a terra para o plantio e a colheita do que, nas vãs filosofias sofistas e “inermes” de algumas esdrúxulas e secretas instituições acessíveis à meia dúzia de pseudos sábios.

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Todo ser humano excessivamente preocupado com a vida do seu semelhante, antes do pretenso humanista, estará sendo inconveniente e bisbilhoteiro.

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Devemos atender a todas as pessoas com toda a paciência que nos for possível. E quando a paciência e a delicadeza esgotarem-se-nos, devemos nos lembrar que, ocupando “cargo-público”, estamos sendo remunerados por essas pessoas que, em determinados momentos, nos parecem inconvenientes e perturbadoras. Além do mais, independente da posição ou “status” que uma pessoa possa desfrutar junto à sociedade, ela é, sobretudo, um ser humano e merece, no mínimo, o nosso respeito e consideração.

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Um homem sem a alimentação necessária, é um “pobre diabo” sem fé e sem forças para lutar.

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Todo homem sem princípio, caráter e filosofia, é um verdadeiro tendencioso à corrupção e mutações iníquas.

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Aquele que aprende a confiar em Deus, sem contudo, esquecer-se de confiar em si próprio, seguramente formará seu sustentáculo e terá embasamento forte mediante à adversidade desta existência.

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Aquele que, por essa existência passar como o passageiro por uma estação, consciente que, em breve, há que deixá-la para trás e, ainda, confiante e crédulo de que novas e mais belas estações virão à sua frente, durante a jornada, sim, estará tornando a sua passagem mais tranqüila. E ainda que esta lhe seja extremamente conturbada e penosa, sua esperança, paciência e fé, haverão por torná-lo imbatível em seus propósitos.

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Se teu coração dobrar-se na plenitude de teu ser — radiante de fé e amor —, não haverá que negar-te os ungüentos e confortos que amenizem ou sanem tua dor, aquele que, Maior que todas as tuas virtudes, socorre até mesmo aos incrédulos e de corações empedernidos.

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Se trabalhas, laboras de forma incansável, confiante e provido de profunda fé, ainda que não faças com tuas próprias mãos a colheita do que semeastes, inegavelmente, terás vencido porque, trabalhastes por um mundo melhor e, após passares, outros virão e tudo o que realizas, não terá sido em vão.

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Duas cabeças pensam melhor. Claro que, quando há uma como que, unicidade e uniformidade quanto aos objetivos buscados. Se duas cabeças pensarem — ainda que em conjunto —, de forma egoísta e desigual, procurando favorecer, cada qual o seu propósito, decerto que os resultados colhidos não trarão satisfação a ambas.

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À cada infortúnio vencido e, deixado para trás, muito provavelmente, teremos somado novos conhecimentos e, engrandecidos pela luta e perseverança em vencer, teremos alargado nossa sensibilidade e confiança, na certeza de que somos capazes de reunir forças para lutas constantes, coroadas de êxitos.

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O homem somente consegue libertar-se de seus conflitos interiores, à medida em que, passa a criar como que certa harmonia concomitante à interioridade. Harmonia esta que, passa a ser cultivada de forma a exteriorizar-se, colocando as “duas fontes” em trabalho conjunto a seu favor. A força interior integra-se ao mundo da exterioridade, neutralizando o grande potencial de conflitos. Consequentemente, Interioridade e Exterioridade, atuando de forma conjunta e pacífica, produzem a harmonia e a integração do homem a uma vida saudável e produtiva.

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O processo criativo requer do artista — poeta, compositor, autor, ator..—, não somente conhecimentos e versatilidade; integração ao processo e imaginação. Mas, ainda, creio veementemente, de uma forte dosagem de inspiração. A inspiração provêm de fatores como a sensibilidade e estado de espirito. Todo sensível homem, certamente será assistido por seus “bons gênios”, contribuindo de forma valorosamente imprescindível no ato criativo.

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O inútil processo de ridicularizar o próximo aos olhos dos outros é largamente cultivado por pessoas que, sem grandes princípios e nenhuma condição psicológica e moral, teimam em fazer ressaltar uma superioridade e um poderio inexistentes em suas tacanhas personalidades.

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Fazer uso abusivo do poder outorgado pela farda, tornou-se praxe em nossos tempos violentos. Contudo, as aberrações cometidas pelo poderio das forças repressoras no país, escandalizariam qualquer “homem das cavernas”.

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Aquele que executa ou toma qualquer atitude considerada de máxima importância na vida sem antes ponderar e medir em sã consciência a extensão de cada conseqüência que será gerada através de seus atos, inegavelmente, trata-se de um inconseqüente irresponsável.

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Quando o homem perde sua privacidade, acaba perdendo o seu direito ao silêncio. Dessa forma, acaba perdendo o seu maior bem: a si próprio e passa a integrar-se ao ridículo processo do coletivismo comum. Sem identidade e história próprias, o homem padroniza-se e perde sua capacidade de sentir, pensar e direcionar sua particular existência.

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A comiseração pelo semelhante é uma fraqueza que, não raro, acaba por deteriorar duas personalidades. O “endurecimento” do homem é imprescindível para sua realização. O homem que sofre as mais profundas agruras, aprende a enfrentar seus próprios fantasmas e, possivelmente, a dominá-los e eliminá-los.

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As vezes, quando a vida se nos apresenta calma e docemente boa, num rompante, em turbilhões de acontecimentos inesperados, inexplicavelmente até, ela é transformada num “inferno latente”. Em seguida, volvemos ao doce marasmo, sem grandes agitações. Contudo, se compararmos, nossas horas de agruras e incertezas nesta vida, superam em muito aqueles momentos de paz. Deduzimos prontamente que, não viemos para esta existência com a finalidade de gozarmos somente os bons momentos.

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O homem que pensa, dificilmente submeter-se-á a outros homens. Se constrangido pelas circunstâncias, ou pelas forças adversas e, obrigado à submissão, tal estado, tornar-se-á degradante em seu viver e, consequentemente, há que torná-lo em ser hostil e rebelde. Ou ainda, nalgum fantoche sem vida e sem luz própria.

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O homem que não rebela-se contra seus opressores, inevitavelmente torna-se mórbido e doentio, porque, de forma inconsciente, em represália a seus opressores, aos quais evita enfrentar, rebela-se contra sua própria fraqueza, se auto aniquilando.

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O que faz um homem pensar, às vezes, que é um Deus, é exatamente o Deus que o habita.

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O que buscam as pessoas, em tempos de materialismo desenfreado, senão rótulos e imagens?

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A cada geração que se sucede, o ser humano torna-se cada vez mais “vazio”. Fogem-se-lhes os sentimentos enlevados ante os interesses mundanos e egoístas. Dessa forma, percebemos, a rebuscar na história que, a exemplo da idade da pedra, apesar dos avanços tecnológicos; das descobertas científicas; do aparente progresso da humanidade, o ser humano está como que voltando às suas origens: animalizando-se, ou, convenientemente e conivente, deixando-se animalizar, qual fosse uma forma de autodefesa contra a violência dos tempos.

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Incapazes de transcendermos e ultrapassarmos os limites que nos foram impostos pela educação e costumes, deixamo-nos restringir e acorrentar pelo mundo materialista e vulgar. A nossa capacidade mental, em sua plenitude, encontra-se em “estado de hibernação”. Se passássemos a fazer uso de um décimo de nossas forças interiores, espirituais e mentais, seguramente “transformaríamos o mundo” e, abriríamos as portas e descortinaríamos os véus que nos vedam aos olhos, os segredos e a essência de toda a existência, bem como, o porvir. O que encontra-se no pós-morte.

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O magnetismo pessoal é uma força mutável. A nossa capacidade mental é uma força poderosa, capaz de gerar reações em cadeias, atuando maléfica ou beneficamente sobre nossas existências e mais, estendendo-se às pessoas e fatos a nossa volta.

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Aquele que cultiva o rancor e o ódio pelo seu semelhante, não passa de um estúpido que, agindo de tal forma, cego e doentio, não percebe que, somente acarretará males e arestas à sua própria existência.

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O orgulho nos torna cegos. E proveniente do orgulho, nossa “irracionalidade” justifica nossos erros sem que, racional e humildemente, nos exponhamos à críticas ou reprimendas.

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Como podem certos homens afirmarem laborar pela busca da verdade, da justiça, fraternidade, igualdade de direitos, valorização do ser humano e progresso da humanidade quando, guardados por quatro paredes, arquitetam planos e teorias exclusivistas que, em nada resultam senão, na concretização de interesses próprios e dos seus. Ou seja, daquela meia-dúzia que, escolhida à dedo, de forma seletiva e egocêntrica, encontra acesso às suas benfeitorias?.

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Todo poder é tentador, fascinante e corrosivo. Poucos são os homens que, possuindo qualquer tipo de poder, não perecem sob o jugo de suas malhas ilusórias.

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Todo imbecil prefere seguir ordens e conceitos a pensar e agir por si próprio.

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O sábio sabe o momento exato para exteriorizar seus conhecimentos.

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Em verdade vos digo: vossas fortunas; vossas belezas e pompas exteriores; vossas atitudes diante da vida, são-me repugnantes. Não vos adorneis com ouro e pedras preciosas. Tais aparatos ofuscam aquilo que de verdadeiro sois.

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Os pensamentos.. Elevai-os! Elevai-os, senhores! São deles que florescem e vingam as imortais obras. São da luz e da grandeza espiritual que se nos vêm à tona, as grandes aspirações. Elevai, vigiai, lapidai vossos pensamentos!.

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Não há que turvarem e esmorecer meus princípios, a maledicência e a inveja dos que, de meu ser acercam-se. O meu amor e meu perdão sim, haverão por dobrá-los e incitá-los a seguirem pelas sendas do Bem.

***

Que sede te leva ao “pote”, amigo? Para tanto, ignoras os que te prezam e, toma-lhes de forma ilícita, aquilo que custou-lhes árduos anos de labor. São justos o teu oportunismo, a tua ganância desonesta e o teu egoísmo? Não dar-te-á bons frutos o pomar que a ti não pertence!.

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O que é um homem, afinal? Pobre animal que, às vezes pensa. E por assim proceder, abarrota-se de orgulho e empáfia desnecessários. Como se quisesse com isso, deixar de ser animal...

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Cada dia vivido é uma oportunidade para incontáveis realizações. Que não deixemos, afinal, passar em brancas nuvens, tão valiosa existência.

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Que fome, que desejo, que ânsia do saber atira-me às lições da vida, sejam elas doces ou amargas?.

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Mas o que fazemos nós todos com nossas teses e conclusões pseudo-revulucionárias? Nada. Tudo permanece imutavelmente degradante. Estamos folgados, acomodados, ruminando filosofia de fim de noite e resolvendo “lhufas”. E aí?.

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Carregamos dentro em nós — de forma inconsciente —, um grau tão significativo de censura e repressão que, mediante qualquer atitude fora do que denominamos padrão reconhecido socialmente, de forma sub-reptícia e também inconsciente, nos auto-reprimimos. Somos condicionados: apaticamente doentios.

***

A Imprensa brasileira, de braços dados com a política, foi e será um dos maiores palcos no qual se produziu e se fez cogitar as mais ultrajantes e aviltantes tramas; além de uma das mais vis comédias da realidade desse país e a situação miserável de seu povo.

***

Existem várias formas de você deixar de ser o que é e transformar-se num andróide anômalo programado e sem qualquer resquício de uma identidade como ser humano. Uma delas, é você deixar-se amoldar e alimentar-se da imbecilidade dos conceitos preestabelecidos por uma casta privilegiada, corrupta e viciosa da sociedade pervertida, decadente e perniciosa em que vivemos. Outra delas, e seguramente da pior e visceral anomalia, é você negar à si próprio a oportunidade de pensar, criar e formular — desenvolvendo princípios próprios. Aprender, enfim, que você é um universo e que, é necessário que você mesmo o descubra para que, o resto do mundo também o faça e, sobretudo, passe a respeitá-lo como tal.

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Lânguidas feridas abertas, ensinam ao homem através da dor. Dádiva daqueles que, burramente, ou melhor, de forma ignorante, não se deixam mergulhar no aprendizado em busca da luz do Bem.

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Diz-me patético senhor: para onde volves teu olhar de águia predadora da natureza e dos pequeninos, há por acaso, um recôndito, um vezo que te guardará quando tua hora chegar?

***

A moral que pregam os homens através de suas religiões, não me convence. Talvez convença-me calando mais profundamente em meu ser, sobretudo, de forma a aproximar-se da veracidade do propósito em questão, “a moral” que se me apresentam através da conduta natural, inforjada e, sem qualquer predestinação em tornar-se um fator comprobatório daquilo que não precisamos, necessariamente, provar à mais ninguém, senão a nós mesmos.

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Como que uma “trapaça estudantil” e, sem qualquer dificuldade, enganamos as pessoas que de nós se acercam. Mas, com que brincadeira iludiremos a nós mesmos?

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O que me conduz à honestidade para com o ser humano, não se me veio do homem e não me foi perceptível tal virtude naqueles em que depositei confiança neste ininterrupto palmilhar a vida em busca da verdade. Mas sim, pela necessidade inquebrantável de ser, acima de tudo, honesto comigo mesmo que busco a verdade, despindo-me a cada passo, a cada ínfima conquista, em meio ao sarabulho que se fez estabelecer na existência...

***

Vergam-se ao vento os mais frágeis arbustos. Contudo, continuam a vicejar em sua pequenez diante de olhos que, apenas vêm sem se aterem ao fato de que, algumas árvores frondosas e de robustos caules, no desafio em resistirem ao vento que passa, são dobradas e arrancadas da terra, tendo expostas ao nada, suas raízes. Por isso, perecem. Assim são alguns homens que, julgando-se senhores de forças e poderes imbatíveis, quando ladeiam outros homens que, de aparências frágeis, mal os percebem vergar-se de forma humilde, porém, sábia.

***

A vida será sempre uma luz, não importam as condições que nos são impostas para que possamos continuar nessa caminhada.

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Se passamos pela vida sem o que mais caracteriza a nossa natureza como seres humanos, ou seja, o progresso através da busca incessante pela perfeição em todos os sentidos, estaremos, evidentemente, negando a nossa própria natureza.

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O homem, inegavelmente, sempre foi “o lobo do homem”. E, tal fato, jamais mudará enquanto o homem não aprender a respeitar a si próprio.

***

Não posso dar azo às maledicências daqueles que, mesquinhos, encontram sempre algum erro que cometo. Sobretudo se os mesmos, jamais perceberam se alguma vez durante todo esse tempo, acertei ao invés de somente errar.

***

Moralizar o funcionalismo público é o mesmo que colocar a própria cabeça à prêmio.

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O pior inimigo do homem será sempre o falso amigo a dar-lhe os famosos “tapinhas nas costas”.

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No Brasil, com essa miscelânea de culturas e costumes importados, qualquer novidade tende a transformar-se em modismo. Até mesmo a mediocridade.

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Gastar mais do que se ganha é, pateticamente invocar os demônios da insônia.

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A arte de viver requer uma extrema serenidade e uma sobriedade contínuas. Caso contrário, viver não passará de um simples esboço mal delineado dessa fantástica arte.

***

Entregar-se à compreensão do complexo e conturbado mundo em que vivemos é um exercício que, por mais que o pratiquemos, jamais nos trará resultados imediatos. E, se por acaso, passarmos toda a existência praticando tal exercício, sem contudo, conseguirmos resultados realmente satisfatórios, não devemos nos culpar...

***

Como que toda a natureza que me cerca, sou um ser mutável e como tal, apto a, daqui a algumas horas tornar-me o ser que, nem mesmo eu julgaria capaz de transformar-me. Afinal, tudo no mundo é uma constante transformação e o homem tem por objetivo maior, a perfeição.

***

Jamais poderemos erradicar do planeta (enquanto encontrarmo-nos na condição de frágeis seres em evolução), a miséria, a doença, a violência, a degradação, entre outros, posto que essa cadeia de problemas e catástrofes a fustigar a humanidade, faz parte do processo evolutivo do planeta e dos seres. Tudo nos é legado por merecimentos. Ou ainda, tudo nos é “causado” por uma Lei “Intocável”: “Causa e Efeito”. Ou ainda: “Ação e Reação”. O que pensamos, o que realizamos, nossa omissões, são provenientes de nossas imperfeições. Dessa forma, o que semeamos, colhemos. Somos responsáveis pelas condições do planeta no qual habitamos e as vicissitudes desta existência. Ora, somente o tempo e as árduas lições sanarão e erradicarão do seio do planeta e da humanidade, tal cadeia avassaladora e degradante com sua conseqüências funestas. Consequentemente, erradicada estará toda essa cegueira causada pela ignorância que nos aprisiona às torrentes de paixões de natureza animalizada. Em suma, somos produtos daquilo que nos tornamos em nosso livre-arbítrio.

***

O homem somente poderá encontrar a paz quando, enfim, conseguir livrar-se do “homem” e todas as suas imperfeições, voltando a ser puro e inocente qual os pequeninos. Contudo, sábio, amoroso e sereno qual o ancião que, em plena posse de suas faculdades espirituais, morais e mentais-intelectuais, aguarda paciente, confiante e humildemente (porém, vitorioso sobre todos os conflitos e paixões terrenas), a hora de, enfim, tornar à “Verdadeira Vida”.

***

Todo ser humano sobre o planeta possui, por natureza, os mesmos direitos na busca do aperfeiçoamento. Porquanto, contribuir para que o ser humano evolua e busque a Verdade Imarcescível que o conduzirá à Clareza da Razão, é dever de todos aqueles que, por graça e merecimento, encontram-se numa escala superior de aperfeiçoamento. Escala a caracterizar tal superioridade como que “uma luz inata” que, se lhes tornam mais profundo o conhecimento das Leis que regem o Universo e a Vida.

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“O EU INATINGIDO”, CONTINUA NO LIVRO II — “O EU — OBSERVAÇÕES DE UM ANDARILHO”. **

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O Autor

 

Mauro Gonçalves Rueda, natural de Santo André — SP—, 11/01/1.957, casado (Maricy), uma filha de 10 anos (Joyce) e “sonhador”.

Fundou os Jornais: “A Voz do Povo” (Ver, Dicionário rio-pretense, Lelé Arantes); o Jornal de Cultura “Marginália”; “A Tribuna de Cedral”; “A Tribuna de Uchoa”; e “A Tribuna Regional”.

Trabalhou como “auxiliar de encarte”, revisor, repórter, redator, editor e colaborador em jornais de São José do Rio Preto e Região (SP). “Jornal ESQUEMA” (Frutal-MG) e “Jornal do Prata”-MG.

Montou grupos de Música e Teatro; participou (em parceria) de Festivais de MPB; teve sete músicas gravadas pelo “Grupo Realejo”, e “Parayba”, in-dependentes. Tem mais de 500 músicas engavetadas e 55 livros.

Mas também já foi vigilante noturno, servente de pedreiro, ascensorista, serralheiro, soldador, faxineiro, balconista de bar e, sobretudo, continua sendo “Menino do Mato” o tempo todo.

Iniciou o Curso de Letras e abandonou no primeiro ano, após os cursos de Torneiro Mecânico (Filadelpho Gouveia Neto) e Técnico em Contabilidade (D.Pedro).

Atualmente sobrevive de “bicos”, embora já não consiga acreditar no que denominam free-lancer. Contudo, tenta resgatar seus valores “prostituídos” e “o tempo perdido com a política bairrista e patética com a qual teve que dividir seu tempo”.

 

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Mauro Gonçalves Rueda.

*****

São José do Rio Preto, 1.988.

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PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DA OBRA.
DIREITOS RESERVADOS PARA MARICY REGINA DE CASTRO RUEDA E JOYCE DE CASTRO RUEDA.
REGISTRADO NO EDA DE ACORDO COM A LEI N.° 9.610/98.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. BY: MAURO GONÇALVES RUEDA.

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©2003 — Mauro Gonçalves Rueda
maurorueda@uchoanet.com
maurorueda5@hotmail.com

Versão para eBook
eBooksBrasil.org

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Janeiro 2003

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Notas:
[*] – No Krig-Ha Bandolo! [www.jayvaquer.com/raul/], a letra completa desta música. O site é uma das melhores referência sobre Raul Seixas e seu legado — (N.E.)

[**] – Disponível no site eBooksBrasil.org - eBiblioteca Pública

 

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