Histórico - Início

 

Se não quiser ler meu desabafo, Clique aqui e seja bem-vindo(a)

“Ah! um povo que iniciasse a destruição dos marcos e deixasse intatas as florestas! Eu vi os marcos meio queimados, seus tocos perdidos no meio do prado e certo miserável mundano cuidando dos seus limites como administrador, enquanto que o céu havia baixado até ele, que não percebia a movimentação graciosa dos anjos em torno, mas procurava um velho buraco no meio do paraíso. Encarei novamente e vi-o de pé em meio dum paul infernal cercado de demônios, e havia encontrado seus limites exatos, três pequenas pedras onde haviam fixado uma estaca. Olhando melhor, vi que o Príncipe das Trevas era o administrador.”

“Mas, possivelmente, dia virá em que a terra será retalhada nas chamadas granjas, nas quais meia dúzia de privilegiados terão, com exclusividade, o seu recreio — quando se multiplicarão as cercas e armadilhas e outros engenhos inventados para confinarem os homens nas estradas públicas, sendo que o caminhar sobre a superfície da terra de Deus implicará em trespassar os limites de algum cavalheiro. Gozar uma coisa com exclusividade significa excluir a vós mesmos do verdadeiro gozo dela. Melhoremos, pois, as nossas oportunidades, antes que surjam os maus dias.
Henry David Thoreau - 1817-1862 - Andar a pé - Ed. eBooksBrasil.com, julho 2003

 

Bem-vindo(a) ao meu site em defesa da cidadania, dos espaços abertos e públicos. Espaços abertos, públicos e livres, onde pretendia passar meu quarto final da existência, junto aos meus amigos do Bairro da Ressaca, Ibiúna. Para isso é que, em 1973, comprei um pedacinho “no mato”, que preparei para quando esses dias chegassem.

Não comprei em um “condomínio fechado”, destes que tentam reproduzir no campo os bairros elegantes das grandes cidades. Nada contra os Veleiros e os Porto de Ibiúna (e outros tantos!) dessa vida. Só não fazem meu gosto.

Comprei no “Sítios Lagos de Ibiúna”, onde construi meu ranchinho, numa “chacrinha”, como dizia José Milani (aquele, da Gessy, antes da Lever). Ele loteou uma fazenda que tinha, começando por vender os lotes para amigos, e amigos de seus amigos. E os amigos de seus amigos ajudaram a vender. Muitos dos meus amigos da McCann-Erickson, nos anos 70, compraram lotes aqui.

Mas... (há sempre um mas!)... Desde 1991, um grupinho ressuscitou uma “Associação Amigos dos Sítios Lagos de Ibiúna - SASLI” (uma destas tantas "sociedades de amigos" que existem por aí, representativas para efeitos de ficção jurídica, mas não representativas de fato e que você e eu estamos cansados de encontrar!).

Pois não é que ela quis (e quer) transformar o que era para ser um conjunto de “chacrinhas” em um “Condomínio Fechado”?

Pois não é que ela construiu muros fechando vias públicas, edificou guarita sobre o leito carroçável de via pública e, depois de fazer tudo isso, ainda conseguiu até um Decreto Municipal "autorizando" as ilegalidades praticadas?

Quem me conhece sabe que não sou de "deixar barato". (Quem não conhece, fica sabendo:) Botei a "boca no trombone" já em 1991! Não resolveu nada.

Em 1995, essa tal SASLI me enviou um boleto de cobrança bancária de “contribuição condominial”. Devolvi, claro.

Outras coisas me ocuparam a atenção. Raramente, infelizmente, tinha tempo de ir até lá. Mas as plantas que plantei foram crescendo... Infelizmente, também cresceram os abusos praticados pela SASLI.

Ai, em 2003, resolvi mudar definitivamente para o meu “cantinho no mato”.

E voltei à luta!

Comecei por escrever uma carta para a Tayná Comercial Ltda., para o Sérgio Milani, filho do José Milani, falecido, loteador original, curioso para saber se ele concordava com tudo o que estava sendo feito.

Grata surpresa! O Sérgio é um educador ambiental, preservacionista, dedicado a um projeto que, com o apoio do Fehidro pretende ajudar a conservar e resgatar nada menos do que a Represa Billings, em São Paulo.

Parêntesis: o que ele faz às margens da Billings, no Sítio Paiquerê, vale a pena conhecer: Ilha do Bororé - após a 1a. Balsa - Represa Billings - final da Av. Belmira Marin - Tel/fax: 0xx11 - 5974-2596 - e-mail: paiquere@aol.com

O Sérgio não concordava e até já contestara o que o grupinho da SASLI estava tentanto fazer (e fazendo).

Imagine só: até da Tayná, loteadora, tentaram cobrar "contribuição condominial"! Imagine só: têm o desplante de usar terrenos dele, que ficam ao lado da guarita que construíram sobre o leito carroçável da rua (sede da SASLI!) como se fossem deles! E pretendem, e ameaçam, até, impedir a construção de pousada e marina previstas no projeto inicial da Tayná! E ameaçam, e constrangem... mentem, mentem! E até ameaçam entrar com processos de cobrança de "dívidas condominais"... E até entram!

Sei não, como as coisas andam, pode até ser que consigam! Não conseguiram “cobertura legal” para o fechamento de ruas públicas?

Mas não vai ser sem denúncia e “de barato”. Sem conivência!

Seja bem-vindo(a) e julgue por você mesmo.

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8:32)
Jamais:
“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”
(Goebels)

As denúncias e o que está sendo feito estão nas páginas seguintes.

 

Histórico - Início