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O POEMINHA CAMARADA

Mauro Gonçalves Rueda

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O Poeminha Camarada
Mauro Gonçalves Rueda

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copyright ©2003 — Mauro Gonçalves Rueda


O POEMINHA
CAMARADA

(Poesia infanto-juvenil)

Coleção “Joyceana” — Volume 9

MAURO GONÇALVES RUEDA

São José do Rio Preto — 1.999

Para: Joyce e Maricy de Castro Rueda


 

1

Poeminha desatento,
esquecido pelo tempo.
Absorto ao relento, solto
livre, feito o vento...
Poeminha sem destino,
és ainda, tão menino!
Voa, varre velhas ruas.
Leva e traz notícias boas.
Rodopia, vai sorrindo...
Poeminha tão menino!
Poeminha engraçado,
vem e fica ao meu lado.
Poeminha, és canção,
dentro do meu coração!.

2

Poeminha sem rima,
quem não voa, não aprende.
E nem ensina a sonhar.
De palavras e asas,
de cantigas serenas,
vai brincando no ar.
Um poema é contente,
quando alegra muita gente,
e nos põe sempre a cantar.
Um poema é bom,
quando bem no coração,
vem de mansinho, pousar.
Poeminha sem rima,
abre os braços, abraça,
o menino, a menina,
e deixa o sono chegar!.

3

Poema, poeminha,
pequenino na canção...
És pequeno para alguns,
tão imenso ao coração!.
Poeminha, poemeto,
se te pego a sonhar,
já não sei se,
sou eu quem sonha..
E, se sonho,
como posso contar?
Poeminha, poeminha,
de viola encordoada,
ao seu lado eu sou tudo,
sem você já não sou nada.
Poema, poeminha,
de éter, asas e amor...
Poeminha, és da vida,
Criatura e Criador!.

4

Ao vento,
o poema
canta.
Canta
o poema
ao vento?.
Quem canta
ao vento?
Se o vento,
canta
o poema?.
E o poema
canta
ao vento?
Será ave?
Querubim?
Meu coração?
Ou o que
não mora
dentro
em você,
nem junto
A mim?
O que canta
o poemeto?.
O canto
que ouço,
a assobiar,
o vento?

5

Cantiga
de roda,
fora de moda?
Cantiga
antiga,
tão doce,
amiga?
De ninar?.
Cantiga
em paz,
vive o vento
a cantar?
Ah!, poeminha
desatento!
Ah! Poeminha
sorridente!
Conta-me
teu segredo,
que te dou
meu coração!
E, juntos,
pelos ares,
seremos
desta vida,
a canção!.

6

Lá vai o menino:
descalço, sorrindo.
Sorrindo, descalço,
lá vai o menino!
Humilde o menino:
a sorrir, a sonhar.
O que sonha o menino,
pela estrada a vagar?
Com a vida, o futuro?
Ou será que é segredo?
No semblante sem medo,
o sorriso encanta.
O menino descalço,
põe-se a cantarolar.
Que segredo é esse
dentro do coração?
Talvez seja bondade,
ou, quem sabe, amor?
Na pobreza, às vezes,
é que encontramos:
a poesia, a beleza
e tanto valor!....

7

Lá fora mora
a aurora.
Cá dentro
do meu peito:
seu sorriso,
a esperança,
um doce sonho,
um poeminha,
ainda criança.
E também,
tudo o que eu amo,
que já nem cabe,
no coração.
Mora lá fora
a aurora.
Da janela
entreaberta,
avisto o jardim,
o sol, as flores,
os pássaros e o canteiro..
E então,
acredito que o lá fora,
é aqui dentro:
bem guardado
em meu peito!.

8

Poeminha torto,
que ai dolorido!...
Passarinho ferido?
Esvoaçando ao vento,
inseguro, em medo,
borboleta em degredo?
Passarinho ferido,
com que sonhos voar,
em que nuvens pousar?
Passarinho ou poema?
Borboleta ou canção?
Não importa, criança!.
O que seja,
o que for!.
O que será
— certamente —,
poeminha,
passarinho,
borboleta,
o que for...
....será,
sempre:
Amor!.

9

Poeminha atabalhoado!.
Um, dois, três,....e,
porquê estás cansado?.
Afoito a saltitar,
isso é hora de brincar?.
Quatro, cinco, seis,...e,
recomeça \ outra vez!.
E o descanso, não tem vez?.
Sete, oito, nove,....e,
nunca pára?.
Porquê tanto se move?.
Ah!, poeminha sem sossego,
já contei até o 10.
Já contei,
não conto
mais!.
Agora,
você conta,
do 10
para trás!.

10

Poeminha sapeca,
jogando peteca.
Sorrindo à toa,
vive assim, numa boa!.
Poeminha sereno,
vive sempre a estudar.
Pois ele quer se formar.
Ser doutor, escritor;
engenheiro, professor..
Não importa a profissão,
se exercida com amor.
Poeminha inteligente,
passa o tempo a sonhar.
Enquanto sonha, trabalha.
Enquanto trabalha, produz.
Produzindo aprende,
sem jamais perder tempo.
Esse poema engraçado,
que não sai
do meu lado!.

11

O poeminha é sempre o mesmo e,
parece maluquinho!...
É por isso que, o poeminha,
nunca vai ficar sozinho.
As crianças, na escola,
vivem sempre a comentar que,
o poema maluquinho,
“É um amigo tão bonzinho!”.
“Por isso é bom ser bom!”.
Diz sempre o professor João.
“A alegria faz muitas amizades!”.
Comenta a professora Zoraide.
E lá vai o poeminha,
com a criançada brincar.
E lá vai o poeminha,
com a criançada estudar.
E lá está em seu lugar,
o poeminha camarada:
ajudando os professores
e também,
a garotada!.

12

O poeminha descobriu,
em uma aula de História,
quem descobriu o Brasil!.
Será que, todos sabem,
quem foi Pedro Alvares Cabral?.
O poeminha descobriu que,
no dia 22 de Abril,
o Brasil foi descoberto.
Será que o ano foi 1.500?.
O poeminha está pensando.
Foi em 1.500 ou não?.
Quem souber,
levante a mão!.
Bem, o poeminha
— camaradamente —,
às vezes,
confunde 22 de Abril,
com o 7 de Setembro.
Foi em 1.822 que,
algo importante ocorreu?.
Ajudem o poeminha vocês, porque,
no momento,
eu não consigo me lembrar.
O que se comemora
no dia 7 de Setembro?
Quem souber,
pode contar.
Toda a classe vai ouvir
e estudar!

13

O poeminha anda eufórico
com a sua vontade de aprender.
Na cartilha ou no quadro negro,
vive estudando sem parar.
Para o poeminha há sempre,
um determinado horário:
para estudar
e escrever
o nosso ALFABETO!.
Já soletra as vogais
e deseja aprender muito mais!.
Afinal, poeminha,
conta para a classe,
quais são as vogais?!.
Se você separar as vogais,
quais os nomes das outras letras
do nosso ALFABETO?!.
Vamos, ainda estamos dentro do horário!.
Serão vogais e consoantes?.
Acho que a professora
pode nos auxiliar!.
“A senhora pode nos ajudar?”.
Pergunta o poeminha que,
nunca se cansa de aprender,
de perguntar e de estudar!.

14

O poeminha pensa,
repensa,
quieto num canto,
sozinho a cismar!.
Afinal, o que estará,
nosso amiguinho
a pensar?.
Eu vou contar,
mas é segredo:
como hoje é aniversário
da sua mamãe, “Dona Estrofe”,
ele resolveu escrever-lhe de presente,
um lindo “Acróstico”.
Bem, bem,
acho que todos sabem
o que é uma “Estrofe”
e um “Acróstico”.
Sabem, não sabem?!.
Eu sabia que vocês sabiam!.
Então, como o poeminha ao vento,
camarada e prestativo,
sempre foi nosso amigo,
vamos com ele colaborar:
para Dona “Estrofe”,
vamos fazer um “Acróstico”.
Podemos iniciar assim:
F
E
L
I
Z

A
N
I
V
E
R
S
Á
R
I
O

E não tenham vergonha
de perguntar:
afinal, a professora,
mestre e amiga,
pode sempre nos ajudar.
Lápis e papel,
que já vamos começar.....

15

O poeminha camarada,
hoje, levantou-se cedinho:
tomou banho,
escovou os dentes,
penteou os cabelos,
tomou seu café,
fez a tarefa
e, coitadinho,
cansadinho,
mas tão cansado,
deitou-se no sofá,
e pôs-se a cochilar.
Despertou de repente
e saiu pela casa a indagar:
“Mamãe, já está na hora do jantar?”.

16

Domingo, dia de brincar,
lá foi ele,
nos livros do papai,
“pesquisar”.
Encontrou longa agenda:
Dia do Trabalho,
Dia de Finados,
Dia da Independência,
Dia da Imprensa,
Dia do Poeta,
Dia Internacional da Mulher,
Dia dos Pais,
Dia dos Professores,
Dia de Pagar as Contas,
Dia da Secretária Eletrônica,
Dia da Loira do “Tchan”,
Dia da Xuxa,
Dia do Farofino,
Dia do Cachorro do Vizinho..
E muitos outros dias mais.
Até mesmo,
Dia da Preguiça,
de Tirar Bicho de pé
e Dia de Fazer Cócegas na Vovó!.
— Ufa! —, exclamou enfarado.
E, com um lápis escreveu na agenda,
“hoje é o dia do dia do nada de coisa nenhuma”.
Em seguida,
esperto como ele só,
ria-se de dar nó.
Ria e pensava:
— Um dia fico famoso
porque inventei o dia do nada!.
Conto, não conto,
ou digo?.
No “Dia Do Nada”,
o papai dele vai descobrir
e, nada como um bom corretivo
denominado, castigo!.

17

Certa manhã,
nas asas do vento,
o poeminha atento
saiu a voar..
Sobrevoou campos,
campinas, cerrados,
montanhas, vales,
agrestes e descampados..
No seu caderno,
ia anotando
o que ele via.
Da fauna e da flora,
o que não conhecia
e o que já sabia.
Viu um sabiá, uma arara,
uma onça, uma capivara..
Viu boiadas, porteiras,
saci-pererê, coivara,
bumba-meu-boi, mula sem cabeça,
umbuzeiro, gravatá,
jia, sapo, cotia,
tigre de bengala e um mamute...
Então, de repente,
levou um enorme susto!
Caiu da cama,
pois estava a sonhar!
Teria sido um pesadelo?
Ou um sonho que,
ele não sabe o que era
para nos contar?.
Bem, já que havia acordado,
resolveu separar numa lista,
o que ele vira:
Sobre a Fauna,
sobre a Flora
e Folclore.
Vamos ajudá-lo
a separar cada
coisa em seu devido lugar?.
Podem pedir
para a professora
ajudar.
Explicar cada um dos itens,
contar histórias,
dar exemplos.
Assim, ampliaremos,
juntamente com o poeminha,
os nossos conhecimentos!.

18

O que será que o poeminha
está a pesquisar?
Ah, charadas!.
Vamos brincar
de adivinhar?
O que fica cheio de dia e vazio de noite?
O que é, o que é :
Que para ser direito, tem que ser torto?.
Que enche uma casa, mas não enche uma mão?
Que tem mais de trinta cabeças,
mas não pensa?
Que tem dentes mas não morde,
tem cabeça e não é gente?
O que uma parede disse para a outra?
(Respostas, não vale ler:
Cheio de dia e vazio de noite: sapatos.
Para ser direito tem que ser torto: anzol.
Que enche uma casa mas não enche uma mão: botão.
Que tem mais de trinta cabeças mas não pensa: caixa de fósforos.
Que tem dentes mas não morde,
tem cabeça e não é gente: o alho.
O que uma parede disse para a outra: te encontro ali no canto).
O poeminha sabe outras,
muito interessantes.
Vocês sabem também?.
Brinquem um pouco por dia,
para não cansar.
Muitas charadas cansam
e a brincadeira fica chata.
E se existe algo irritante,
é tudo o que se torna chato.
Deixa a gente chateado(a).

19

O poeminha aprendeu
as quatro estações do ano.
Agora ele vive cantando:
— Na primavera tem flores!
No verão, ai que calor!
No outono, caem as folhas!
No inverno, faz muito frio!-.
Primavera, Verão,
Outono e Inverno...
Cantarola enquanto escreve
e desenha em seu caderno.
Será que dá para escrever ou,
desenhar cantando?.
Diz o ditado:
“Quem canta, os males espanta”.
O poeminha me disse que,
“cantar é falar com Deus!”.
E sobre música,
o que será que ele aprendeu?...

20

Sobre Música,
o poeminha aprendeu que,
cantiga de ninar, acaba dando um sono!...
São sete notas musicais:
Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si..
Então ele fica solfejando
as notas de trás para frente
e de frente para trás.
Diz que é muito bom
para a memória,
os pulmões,
as cordas vocais...
Mas, ai, ai, ai!.
Quando desafina,
para os ouvidos,
é uma tortura!.
No banheiro,
sob o chuveiro,
ele vive a cantar.
A mamãe na cozinha pensa:
“Será que meus tímpanos,
irão suportar?!”.
Mas ela sabe que,
muitas crianças,
começaram assim:
cantando desafinado,
debaixo do chuveiro,
e acabaram virando cantores,
e cantoras.
Aprender a cantar,
decorar as letras das músicas
e gostar de ouvir canções,
faz bem,
é ótimo aos corações!.

21

Como se falou em tímpanos,
à qual sentido ele pertence mesmo?
Quem respondeu audição,
aprendeu a lição.
Além da audição,
quais sãos os outros sentidos?
Paladar, Olfato,
Visão e Tato.
A audição serve para?
O paladar serve para?
O olfato serve para?
A visão serve para?
E o tato, serve para?.
Se você respondeu certo, parabéns!
Se esqueceu de algum,
não importa.
Estude, leia, pergunte,
tente outra vez!.

22

Cabeça, tronco e membros!.
— O que é isso, professora?
Perguntou o poeminha, interessado.
— São partes que compõem o corpo humano.
Por falar nisso,
todos sabemos onde fica a cabeça,
quando não a perdemos por aí ou,
esquecemos em algum lugar...
Bem, mas isso é somente uma brincadeira
quando somos muito esquecidos
ou perdemos a paciência facilmente.
Como não somos nem esquecidos e,
nunca perdemos a paciência,
vamos nos lembrar
o que são,
tronco e membros?.
Muito bem,
podem começar!.

23

América Latina!.
Brasil!.
Continente Americano.
América do Sul.
São Paulo.
O poeminha está tentando formar,
uma curta redação
com as palavras que encontrou
num livro de Geografia.
Ele sabe que além da América do Norte,
há a América Central
e a América do Sul.
Na América do Sul,
fica o Brasil.
Portanto,
na América Latina.
Por isso, nos chamam de
“Latino-americanos”.
No Brasil, que tem sua Capital
no Planalto Central,
e que se chama
Brasília,
encontramos o Estado de São Paulo.
No Estado de São Paulo,
a cidade onde nascemos e moramos.
Se nascemos no Estado,
somos paulistas.
Se nascemos na Capital,
ou seja, na Cidade de São Paulo,
somos paulistanos.
Se nascemos em Uchoa,
somos uchoenses.
Em São José do Rio Preto,
somos: Rio-pretenses.
Se nascemos no hospital,
somos?....
Podem escrever.
Ajudem o poeminha a fazer
uma boa redação.
Ah, quem nasce no Rio Grande Do Norte,
é Potiguar, sabiam?.

24

Hoje, o poeminha
e seus amiguinhos de classe,
tiveram uma surpresa:
a professora disse que não ia passar nada.
Não ia escrever,
passar ditado,
fazer leitura,
nem pregar sermão.
Por fim,
explicou que,
era o dia do
“Tema Livre”.
Cada um iria aproveitar o tempo
da aula normal,
para fazer alguma coisa.
Escrever, desenhar,
estudar o que desejasse!
Sobre o assunto
que escolhesse.
O poeminha escolheu
várias matérias ao mesmo tempo:
os números (e escreveu do zero até
o número que aprendera na escola).
Também escreveu todas as letras do alfabeto:
separou as vogais das consoantes e,
montou algumas palavras
para separar as sílabas.
Escreveu um verso,
um bilhete,
uma carta,
uma redação.
Sabem o que aconteceu?
Ele relembrou o que havia estudado,
treinou seus conhecimentos,
estudou, exercitou-se
e muito mais ele aprendeu.
A professora deu-lhe parabéns!
E com louvor.
Se você tivesse um dia assim na escola,
o que você faria?
Ficaria conversando,
quieto, calado?
Faria bagunça?
Ficaria amuado?
Ou participaria
e aproveitaria para aprender mais,
como fez o poeminha?.
Bem, o poeminha está feliz e
realizado.
Aproveitou a oportunidade
e foi, deveras, elogiado.
Você sabe o que significa deveras?.

25

um poeminha inteligente
vive sempre estudando,
contente!.
Por isso sabe que,
para tudo há um tempo certo.
Vai ver, andou lendo
Eclesiastes!.
“Há um tempo para plantar,
um tempo para colher...”.
“Há um tempo para lembrar,
um tempo para esquecer”.
Para tudo há um tempo,
de fato!.
Para estudar, descansar,
brincar, deitar, dormir
e sonhar!...
Sim, um tempo há!...

26

O poeminha camarada,
com seu jeito de ser,
há muito, ainda criança,
já aprendeu a viver!.
Eu sei que sim porque,
seu jeito de ser,
é um magnífico
e belo exemplo:
de como viver
de bem com a vida,
com as pessoas
e o mundo todo.
Tomara que todos aprendam
a viver bem
também!

27

O poeminha amanheceu
com o dia que veio chegando.
Amanheceu com preguiça,
mas não, rezingando.
O poeminha é engraçado:
mesmo cansado,
cantarolando.
Já pula da cama
cantando
e brincando!
Dessa forma,
ele vê o dia
chegando.
Por isso,
o poeminha camarada
é um amiguinho feliz!.

28

Camarada, camarada!...
É bom ser camarada?.
O poeminha pensava.
Pensava e sorria.
Sorria e sonhava.
Sonhava e pensava.
(Legal!
Superbacana!.
Jóia!
Demais!
Beleza!
Um barato!
Alto astral!...)
Mas, afinal,
o que significam
essas expressões?.
São gírias positivas
que usamos,
quando somos
camaradas.
Você conhece outras?.
“Que maneiro!”.
“É papo dez!”.
Meu camarada,
“já sacamos a jogada!”.
Agora explica o significam
essas gírias,
para a nossa
garotada!.

29

“Mundo, mundo,
vasto mundo..
Se eu me chamasse
Raimundo,
seria uma rima.
Não uma solução!”.
O autor destes versos,
chama-se
Carlos Drummond de Andrade.
Foi um dos maiores poetas
do nosso tempo,
juntamente com
Mário de Andrade,
Mário Quintana,
Manuel Bandeira,
Cecília Meireles,
João Cabral de Melo Neto,
Oswald de Andrade,
entre outros.
Não seja prosa,
diga-nos do poeta,
compositor e embaixador,
Vinicíus de Moraes,
o nome da obra infantil
mais famosa.
O Toquinho, seu parceirinho
e camarada,
gravou.
Uma dica:
vocês já ouviram
falar sobre o dilúvio
da História Sagrada?...

30

Bem, acho que
nosso poeminha camarada,
é de fato, um grande exemplo.
Mas ai, haja energia
para acompanhar o pique que ele tem!
Eu já me sinto cansado
embora admita:
como é bom estudar, ler e aprender.
A leitura, os bons livros
são espelhos da sabedoria.
E estudar, ler para conhecer,
é a melhor forma de se aprender:
aprender a ser,
aprender a viver,
aprender a amar.
Aprender a compartilhar,
aprender a respeitar,
aprender a valorizar.
Porque tudo na vida e no mundo
tem o seu valor.
Como o nosso poeminha
maluquinho, camarada,
com toda a sua alegria,
energia e vontade
a nos ensinar
o que é viver de verdade.
Ah!, antes que eu me esqueça
e escreva logo abaixo o “fim”,
tenho um recado que nos passou
o nosso poeminha camarada:
“Estudem muito, leiam,
brinquem e sorriam.
E também jamais deixem de sonhar!
São exemplos assim
Que farão o mundo e as pessoas,
cada dia mais e mais
melhores!
Bem, até a próxima, crianças!”.

 

@@@@ FIM @@@@

 

São José do Rio Preto, 1.999.
Mauro Gonçalves Rueda.
maurorueda@uchoanet.com.br
Maurorueda@hotmail.com

 

PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DA OBRA.
DIREITOS RESERVADOS PARA MARICY REGINA DE CASTRO RUEDA E JOYCE DE CASTRO RUEDA.
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